Beijing, 16 mar (Xinhua) -- Chongqing, no sudoeste da China, n?o produz nenhum fertilizante de potássio por si mesmo, mas se tornará em um centro de vendas do produto gra?as às rotas ferroviárias ligando a cidade com a Europa.
"No fim de mar?o, o primeiro trem carregando 500 toneladas de fertilizantes de potássio produzido no Cazaquist?o vai chegar a Chongqing no seu retorno da Alemanha", disse a comiss?o de economia e tecnologia de informa??o da cidade.
A cidade planeja importar 3 milh?es de toneladas de fertilizante do Cazaquist?o todos os anos pela Ferrovia Chongqing-Xinjiang-Europa até 2020, para a distribui??o doméstica e entrega ao Jap?o e Sudeste Asiático.
"A Iniciativa do Cintur?o e Rota cria muitas oportunidades para a coopera??o econ?mica e comercial bilateral", disse Zhang Jun, presidente da diretoria de uma empresa de potássio no Cazaquist?o.
Chongqing teve 420 trens de carga para e da Europa no ano passado.
A cidade tem sido uma das regi?es de nível provincial mais ativas para implementar a iniciativa proposta pela China destinada a construir uma rede de comércio e infraestrutura conectando a ásia com a Europa e áfrica ao longo das antigas rotas comerciais da Rota da Seda.
Desde 2013, a iniciativa cada vez mais influente tem impulsionado o comércio e investimento entre a China e os países ao longo das rotas e oferecido uma solu??o para as dificuldades econ?micas globais.
As importa??es e exporta??es combinadas da China com os países ao longo do Cintur?o e Rota superaram 6,3 trilh?es de yuans (cerca de US$ 912 bilh?es) em 2016, um aumento de 0,6% em rela??o a 2015, de acordo com o Ministério do Comércio da China.
As empresas chinesas ajudaram a construir 56 zonas de coopera??o econ?mica e comercial em 20 países ao longo das rotas com um investimento combinado superando US$ 18,5 bilh?es, gerando quase US$ 1,1 bilh?o em receita fiscal e 180 mil empregos nos países.
Por exemplo, a Zona Econ?mica Especial Sihanoukville operada pela China no Camboja atraiu 102 empresas da China, Jap?o e Estados Unidos e Europa.
"A zona econ?mica serviu como uma plataforma para as empresas chinesas participarem do Cintur?o e Rota", disse Zhou Haijiang, presidente do HoDo Group na Província de Jiangsu, no leste do país, incorporadora da zona de 5 quil?metros quadrados.
"As empresas chinesas foram para o exterior e impulsionaram o desenvolvimento local nos países ao longo do Cintur?o e Rota em uma base de benefício mútuo", disse Liu Zhibiao, um assessor político nacional e professor de economia na Universidade de Nanjing.
"A Iniciativa do Cintur?o e Rota se tornou o produto público internacional mais popular e uma plataforma para a coopera??o internacional com melhores perspectivas no mundo", afirmou na quarta-feira o ministro chinês das Rela??es Exteriores Wang Yi à margem da sess?o legislativa anual.
Mais de 20 chefes de estado e governo, mais de 50 líderes de organiza??es internacionais, mais de 100 funcionários de nível ministerial, assim como mais de 1,2 mil delegados de vários países e regi?es v?o participar do Fórum do Cintur?o e Rota para a coopera??o internacional em maio em Beijing.
"A Iniciativa do Cintur?o e Rota se op?e ao protecionismo e isolacionismo de vistas estreitas", disse Sergei Luzyanin, diretor do Instituto de Estudos do Extremo Oriente sob a Academia Russa de Ciências. "Somente tínhamos a op??o ocidental europeia-americana de integra??o e desenvolvimento econ?mico nos anos 1990, agora há uma nova op??o partindo da China."