Porém, convém relembrar que o foco da China é o Oriente Médio e n?o apenas o reino. é também a tentativa de estabelecer la?os com Israel, Oman, Emirados árabes Unidos, entre outras na??es do Conselho de Coopera??o do Golfo. A China irá também ter em considera??o as suas rela??es estáveis com o Ir? na conclus?o de quaisquer acordos com a Arábia Saudita.
Tradicionalmente, a Arábia Saudita tem estado do lado dos EUA e a China apenas desempenha um papel negligenciável em quest?es do Oriente Médio. O Ir? n?o só mantém os seus la?os com a China e a Rússia, mas também tem vantagens devido à sua localiza??o. O país pode apoiar a China diretamente no Afeganist?o e na ásia Central. Pode também ser um beneficiário e parceiro no processo “Um Cintur?o, Uma Rota”, devido à longa fronteira com o Paquist?o.
A escolha da China deve ser a de obter rela??es independentes tanto com o Ir? como com a Arábia Saudita. Um novo nível de intera??o deverá ser as rela??es sólidas com os países do Conselho de Coopera??o do Golfo. Seria, porém, um feito diplomático conseguir o equilíbrio. Os sauditas devem preferir um tratamento preferencial, e isso poderá ser um problema devido ao fator do Ir?.
Uma dificuldade é que, no extremo oriente, o Rei Salman pretende estabelecer la?os com o Jap?o juntamente com a China. De facto, neste périplo, terá mesmo seguido os passos do presidente Xi, que visitou tanto a Arábia Saudita como o Ir?.
O reino tem uma importante vantagem devido às suas reservas de petróleo, do qual a China necessita para abastecer o seu crescimento económico possante. Uma boa proposta poderia ser a Arábia Saudita e o Ir?o se tornarem parte do Cintur?o e Rota através do porto de Gwadar no Paquist?o.
Esta seria uma situa??o de benefício mútuo para todos. O petróleo saudita e o gás iraniano poderiam confluir através do corredor económico China-Paquist?o, em troca de investimento e exporta??es por parte da China.
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