A economia compartilhada chinesa irá manter um crescimento anual de 40% nos próximos anos, de acordo com estimativas de um relatório emitido pelo Centro de Informa??o do Estado.
O relatório, emitido pela reparti??o de pesquisa económica do centro suprarreferido, prevê que o volume de transa??es venha a totalizar mais de 10% do PIB do país até 2020. O rácio deverá manter o crescendo até aos 20% em 2025.
A ascens?o deste setor deverá dar origem a mais gigantes comerciais, em diferentes setores, durante a próxima década, refere o relatório.
Mais indivíduos, bem como pequenas e médias empresas dever?o passar a estar envolvidas na esfera da economia partilhada e beneficiar dela.
O relatório real?a que os novos modos de opera??o associados à economia compartilhada ir?o penetrar em vários domínios, incluindo produtos, servi?os, capital, conhecimento e técnicas, bem como na capacidade de produ??o. De todos eles a capacidade de penetra??o na indústria manufatureira será crucial, numa fase em que a China atravessa uma atualiza??o industrial explosiva.
“O primeiro aspeto é a urbaniza??o, que irá incrementar a procura por servi?os, acompanhando a tendência de mais pessoas a aluir às áreas urbanas. O segundo aspeto é o envelhecimento da popula??o, pois os cidad?os seniores poder?o ter acesso a mais recursos inativos, técnicas e experiências para partilhar. O terceiro aspeto é a populariza??o da economia compartilhada”, disse Yao Yudong, diretor do Instituto de Finan?as do Banco Popular da China.
Atualmente, a partilha na indústria de manufatura está ainda numa fase embrionária, mas deverá testemunhar um crescimento explosivo nos próximos anos, de acordo com o relatório.
Até 2020, as entidades envolvidas nos servi?os de economia compartilhada dever?o exceder os 100 milh?es, com até 20 milh?es a participar a tempo inteiro.
O desenvolvimento da economia partilhada será uma medida efetiva para neutralizar o crescente efeito de press?o no mercado de empregabilidade, resultante do crescimento económico lento e dos avan?os tecnológicos.
Estatísticas demonstram que o volume de transa??es associadas à economia compartilhada em 2016 atingiram os 3,45 trilh?es de yuans, um aumento de 103% face ao ano anterior.
Durante o ano passado, 600 milh?es de pessoas estiveram envolvidas nesta área na China, uma subida avassaladora face aos “meros” 100 milh?es de 2015. Entre eles, o número de operadores atingiu os 60 milh?es — o quíntuplo dos 10 milh?es de 2015. Foram criados no ramo 5,85 milh?es de empregos, resultando num incremento anual de 850,000 postos de trabalho.
Existem, porém, alguns desafios a enfrentar no futuro próximo, tais como leis e regulamentos que n?o est?o ainda preparados para responderem a novas circunstancias criadas pelos novos modelos de negócio da economia compartilhada.