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Beijing abre caminho para reformas médicas para melhor servi?o de saúde (2)

Fonte: Xinhua    24.03.2017 13h25

Devido ao escasso financiamento do governo, os hospitais públicos dependeram enormemente dos altos pre?os dos medicamentos, as altas tarifas para os exames e as vendas de materiais como ataduras, o que criou um incentivo para que os médicos receitassem em excesso e aconselhassem os pacientes a se submeterem a exames desnecessários.

"Separar o tratamento e a venda dos medicamentos cortará o canal pelo qual se ganha dinheiro através do excesso de receitas e ajudará os médicos a proporcionarem mais e melhores tratamentos", afirmou o chefe da comiss?o municipal de saúde e planejamento familiar de Beijing, Fang Laiying.

Para garantir a queda nos pre?os dos medicamentos, Beijing dará a ordem de fazer compras transparentes de medicamentos, escolher os fornecedores através de licita??o pública e requerer que se revele a informa??o completa do medicamento e do produtor.

Fang indicou que a cidade consumiu comprimidos de atorvastatina cálcica num valor total de 824 milh?es de yuans (US$ 119 milh?es) em 2015. Com os pre?os reduzidos, podem ser economizados 83 milh?es de yuans apenas neste medicamento.

De acordo com os cálculos, os custos médicos médios dos moradores de Beijing se manter?o equilibrados e n?o haverá aumento de despesa para os pacientes, assegurou Fang.

Além disso, indicou que os hospitais comunitários e as institui??es médicas ter?o o mesmo acesso aos remédios que habitualmente se prescrevem nos hospitais de alto nível, para que os pacientes tenham mais op??es.

As reformas também incluem ajustes da assistência médica para os moradores de renda baixa. A propor??o de reembolso do servi?o ambulatório subirá para 80%, com um batente anual de 6 mil yuans, em rela??o ao atual 70%, com um máximo de 4 mil yuans. Quanto aos custos dos servi?os de interna??o, 80%, com um limite anual de 60 mil yuans, ser?o cobertos por assistência médica. Além disso, a assistência para os pacientes pobres com doen?as graves também subirá até no máximo 120 mil yuans por ano ou 85% da fatura médica total, em rela??o aos atuais 80 mil yuans, 75%.

As reformas médicas têm um papel vital na realiza??o do ambicioso objetivo nacional de construir uma "China saudável" e podem servir como teste para o restante do país, afirmou Fang, que acrescentou que a implementa??o n?o é, no entanto, um trabalho fácil. Fim


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(Web editor: Chen Ying, editor)

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