Alipay na vila do Papai Noel, no Círculo ártico, Finlandia, em dezembro de 2016, promovendo o primeiro servi?o de pagamento móvel disponível no país.
O Alipay foi criado em 2004 como um o objetivo de facilitar as transa??es no website de comércio eletr?nico do Grupo Alibaba Taobao. Desde ent?o, o servi?o tem vindo a crescer em número de usuários e a desenvolver novas funcionalidades e servi?os.
A ferramenta de pagamento procura agora expandir o seu campo de a??o ao exterior, permitindo ao mundo utilizar a sua própria marca de solu??es móveis.
O pagamento através do Alipay é aceite nos dias de hoje por mais de 100 mil operadores comerciais estrangeiros, nos quais est?o incluídos a Harrods e a Printemps, que contam atualmente com um grande número de clientes chineses.
No último período de férias nacionais, o Alipay viu o número de transa??es no exterior quadruplicar, no qual a Europa liderou com o maior aumento (18 vezes).
Para corresponder à demanda de compradores chineses, o Alipay introduziu os seus servi?os de pagamento, em outubro, em 10 dos grandes aeroportos internacionais no exterior, na Alemanha, Jap?o e Nova Zelandia. Os servi?os de reembolso de impostos processados pelo Alipay foram também disponibilizados em 23 países.
Desde a compra de artigos de luxo ao pagamento de contas Uber, o principal provedor de pagamento eletr?nico do país tem como objetivo atingir os 2 bilh?es de clientes globais na próxima década, superando a marca de 60% de usuários fora da China continental. Atualmente, os usuários estrangeiros atingiram os 200 milh?es.
Para além do estabelecimento de seis filiais nos Estados Unidos, Singapura, Coreia do Sul, Reino Unido, Luxemburgo e Austrália, a nomea??o do ex-banqueiro da Goldman Sachs, Douglas Feagin, para supervisionar os negócios globais, visa impulsar a globaliza??o do método Alipay.
Através da assinatura de pactos com institui??es financeiras e da distribui??o de plataformas tecnológicas para varejistas, a empresa está a criar uma base sólida para que, no futuro, possa vir a rivalizar com monopólios bancários estabelecidos e empresas como a Visa Inc.
Tais acordos incluem parcerias com os principais bancos europeus (BNP Paribas, Barclays, UniCredit…) e a Six Payment Services, uma importante empresa de servi?os de pagamento, garantindo que cada vez mais comerciantes europeus aceitam o Alipay como método de pagamento.
Nos EUA, o número crescente de turistas chineses levou a Ant Financial a criar uma parceria com os fornecedores de tecnologia de pagamentos First Data Corp e Verifone.
Em um discurso no Money 2020, em Las Vegas, Feagin disse: "O nosso objetivo nos próximos três anos é atingir 1 milh?o de comerciantes fora do continente chinês a aceitarem pagamentos com este método. Trabalhar com a nossa rede de parceiros globais, como a First Data e Verifone, nos ajudará a alcan?ar esse objetivo”.
A terceira estratégia fundamental da Ant Financial é o avan?o do financiamento inclusivo na arena global. Nas palavras de CEO Eric Jing, a empresa quer partilhar com o mundo a sua experiência no atendimento à popula??o sem cobertura bancária através do canal móvel.
Em dezembro, um banco de empréstimos sul-coreano, o K-Bank, cooperou no lan?amento e obteve a primeira licen?a de opera??o para bancos on-line, marcando mais uma conquista para a Ant Financial na sua expans?o no exterior.
A empresa acredita que o caso do K-Bank representa um "modelo único de globaliza??o" que difere das fus?es e aquisi??es no exterior — um caminho comum adotado pelas empresas chinesas ao marcharem além fronteiras.
O K-Bank representa mais um triunfo para a Ant Financial, após o Alibaba Group ter aumentado a participa??o na Paytm, um sistema de pagamento homólogo na índia, que a empresa ajudou a promover e conectar com a tailandesa Ascend Money.
Em menos de dois anos, os usuários do servi?o de pagamento eletr?nico aumentaram de 20 milh?es para mais de 140 milh?es em menos de dois anos, afirmou Ni Xingjun, vice-presidente da Alipay.
A expans?o ultramarina nos próximos anos irá atingir as economias ao longo da iniciativa “Um Cintur?o e Uma Rota”, referiu, acrescentando que “vemos necessidades mais prementes nas na??es do Sudeste Asiático, devido à sua maior base populacional e ausência da cultura do uso cart?o de crédito, o que significa mais oportunidades para nós".