Beijing, 10 abr (Xinhua) -- A capital da China iniciou no sábado uma reforma histórica que vai separar as vendas de medicamentos do tratamento médico nos hospitais públicos, baixar os gastos médicos e melhorará os servi?os para os pacientes.
O novo sistema de faturamento substituiu as depesas de cadastramento e tratamento por uma cobran?a mais alta de servi?o médico, retirando ao mesmo tempo o superfaturamento de medicamentos, que representava até 15% no sistema antigo.
A reforma é aplicável a mais de 3,6 mil institui??es médicas em toda a cidade, enquanto que mil clínicas pequenas rurais n?o est?o equipadas com o sistema de faturamento computatorizado, disse o porta-voz da Comiss?o de Saúde e de Planejamento Familiar de Beijing, Gao Xiaojun.
As mudan?as de pre?o também ocorreram nos 435 servi?os médicos oferecidos em clínicas e hospitais públicos.
A reforma diminuiu as despesas para o uso de certos equipamentos, como tomografia computadorizada e ressonancia magnética nuclear, mas aumentou as do uso de alguns servi?os médicos que necessitam mais experiências, habilidade ou tempo do pessoal.
De acordo com os cálculos, os custos médicos gerais para os habitantes de Beijing permanecer?o equilibrados e n?o representar?o mais encargo para os pacientes, afirmou o chefe da comiss?o, Fang Laiying.
"Separar o tratamento e as vendas de medicamentos vai parar a prescri??o exagerada e ajudar os profissionais médicos a oferecer um melhor tratamento", assegurou Fang.
Para garantir a redu??o dos pre?os de medicamentos, Beijing ordenou a aquisi??o transparente de medicamentos, escolhendo os fornecedores mediante licita??o e exigindo a revela??o completa das informa??es sobre os medicamentos e produtores.
Enquanto isso, hospitais comunitários e institui??es médicas ter?o o mesmo acesso aos remédios que antes somente autorizados para os hospitais de alto nível.