Beijing, 10 abr (Xinhua) -- O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, prometeu mais esfor?os para promover a governan?a limpa, destacando uma supervis?o fortalecida do uso de ativos estatais e medidas mais rigorosas contra a corrup??o financeira.
A China obteve progressos novos e importantes em governan?a limpa e combate à corrup??o em 2016, mas ainda existem problemas que requerem medidas mais fortes, segundo o texto completo do discurso de Li sobre governan?a limpa feito em 21 de mar?o, que foi publicado no domingo.
Os ativos estatais s?o propriedade de todo o povo e s?o importantes para a economia nacional, disse Li, pedindo que as autoridades tomem medidas eficazes para evitar a perda de ativos estatais e corrup??o no setor financeiro.
Atualmente, o setor financeiro é vulnerável a riscos como ativos podres, bancos clandestinos e financiamento ilegal pela internet, além de frequentes atos ilícitos do pessoal financeiro, assinalou o primeiro-ministro.
As autoridades devem promover reformas para melhorar o sistema de supervis?o financeira e "manter alta press?o" sobre a supervis?o interna, indicou Li.
No domingo, a máxima autoridade anticorrup??o da China anunciou que Xiang Junbo, presidente da Comiss?o Reguladora de Seguros da China, é investigado por suposta viola??o grave do código de conduta do Partido Comunista da China.
"Os supervisores violadores devem ser punidos para servir como uma advertência para outros e garantir a ordem no setor financeiro", disse Li em seu discurso.
Ele também pediu mais esfor?os para delegar faculdades, aperfei?oar a administra??o e aproveitar a internet para melhorar os servi?os do governo.
De acordo com Li, governos de todos os nível devem promover a economia de recursos e continuar cortando impostos e despesas. Uma melhor supervis?o e gest?o de grandes projetos de investimento no exterior também est?o entre os destaques.
O primeiro-ministro enfatizou a importancia de cumprir as regulamentos de licita??es públicas e compras de governo, prometendo puni??es contra a corrup??o relacionada com a pobreza, a previdência social, as moradias de pre?o acessível e os seguros médicos.
Em 2016, as autoridades de inspe??o disciplinar do Partido puniram 415 mil pessoas em todo o país por viola??es do código de conduta ou de outros regulamentos e trouxeram de volta mais de mil suspeitos de corrup??o que tinham fugido para o exterior.