Foto capturada a 12 de abril, 2017, no Conselho de Seguran?a da ONU, aquando do voto de uma resolu??o-projeto, na sede da ONU, em Nova Iorque. A Rússia vetou a resolu??o-projeto sobre o alegado ataque químico na província síria e Idlib, no noroeste do país. (Xinhua/Li Muzi)
BEIJING, 14 de abr (Diário do Povo Online) - A China instou todas as partes, particularmente os EUA e a Rússia, a incrementar a comunica??o e coordena??o para evitar confrontos ao lidar com a crise da Síria, afirmou o ministro das Rela??es Exteriores da China, Wang Yi, na quinta-feira.
O comentário surge no seguimento do veto rússo da uma resolu??o da ONU, projetada pelo Reino Unido, Fran?a e Estados Unidos, visando uma investiga??o imediata sobre o ataque químico ocorrido na província síria de Idlib, no dia 4 de abril.
As potências ocidentais, incluindo os EUA, criticaram o governo sírio pelo ataque em quest?o. Em represália, os EUA lan?aram 59 mísseis cruzeiro contra a base militar Shairat, na regi?o central da Síria.
Citado pela imprensa, o embaixador russo na ONU, Vladimir Safronkov, afirmou que o projeto prevê que o governo sírio seja o responsável pelo ataque.
“Uma solu??o política é a única maneira de lidar com a crise da Síria,” afirmou o chanceler chinês, Wang Yi, na coletiva de imprensa ao lado do seu homólogo paquistanês, Riyad al-Malki.
A China, nas palavras de Wang Yi, pediu à comunidade internacional que mantenha a solidariedade e continue a apoiar a ONU enquanto principal canal da media??o.
Ele confirmou que o enviado especial do governo chinês, Xie Xiaoyan, irá visitar os países envolvidos para a troca de opini?es.
Wang reiterou a condena??o e oposi??o chinesa ao uso de armas químicas. “A China apoia uma investiga??o independente e integral sobre a quest?o”.