Contando agora com 6 edi??es marcadas pelo sucesso, o Festival da Can??o em Língua Portuguesa voltou a congregar na capital chinesa, na Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim, a institui??o organizadora do evento, vários clássicos da música lusófona.
O concurso, realizado na tarde de 7 de maio, está inserido num leque de atividades comemorativas do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, tendo contado com o patrocínio da Embaixada de Portugal em Pequim.
O evento foi marcado pela habitual boa disposi??o, com um toque de sentimentos à flor da pele - n?o estivéssemos a falar de música em língua portuguesa – que contagiaram a audiência sino-lusófona ali presente.
Entre os vários concorrentes que, a solo ou acompanhados, foram recorrendo à originalidade, incorrendo por várias vezes em singelos momentos teatrais para ilustrar as performances, houve até espa?o para a inusitada participa??o da “Tuna Tuga-China”. O grupo musical ao estilo académico português (tuna académica), composto por professores e alunos, proveniente da Universidade de Línguas Estrangeiras de Jilin Huaqiao, foi premiado por parte do público com o “galard?o de popularidade”.
O primeiro lugar recaiu em “Chuva de Arroz”, tema interpretado por Xu Ke (Camélia), na voz e viola acústica, acompanhada pelo vencedor do ano passado, Zhou Yisheng (Tomás), no batuque e nos arranjos vocais. Ambos os alunos frequentam a universidade anfitri?.
F? incontestável da música pop brasileira, da bossa nova e do fado, as sonoridades lusófonas s?o já familiares para a estudante do 2o ano. “Nos aplicativos chineses de música é possível ouvir muitas can??es em português”, refere a vencedora, que no 3o ano irá rumar a Macau para aprofundar os conhecimentos na língua de Cam?es.
“A língua portuguesa é muito promissora e a cultura dos países lusófonos é muito interessante”, salienta, aludindo à influência da m?e na escolha do português como língua a estudar na universidade.
O final do concurso reservou ainda momentos de convívio entre o corpo estudantil e os curiosos que ali se dirigiram, ao sabor da música e do paladar dos incontornáveis pastéis de nata.
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