Um trem de mercadorias opera entre a cidade chinesa de Yiwu e Londres. Foto de 29 de abril de 2017.

BEIJING, 11 de maio (Diário do Povo Online) - O Fórum do Cintur?o e Rota para a Coopera??o Internacional irá promover o relacionamento entre os membros da iniciativa, enquanto plataforma de mudan?a.

Durante o evento, está prevista a assinatura de 50 documentos para a constru??o de infraestruturas, segundo fontes oficiais do regulador econ?mico da China na quarta-feira.

“N?o queremos tornar o fórum numa performance com lugar apenas para a China. Esse n?o é o nosso objetivo”, disse Ou Xiaoli, conselheiro do Departamento do Departamento de Desenvolvimento Regional do Ocidente da Comiss?o Nacional de Desenvolvimento e Reforma.

“Em vez disso, a China espera construir uma plataforma que aprofunde a coopera??o e seja endere?ada aos problemas globais”, asseverou.

O Fórum será realizado durante domingo e segunda-feira, na capital chinesa, onde mais de 1500 líderes e especialistas dever?o participar, de acordo com uma agenda emitida pela comiss?o.

Até ao final de 2016, mais de 100 países e regi?es haviam expressado a disponibilidade para apoiar a iniciativa do Cintur?o e Rota, a qual compreende o Cintur?o Econ?mico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima do Século XXI.

A China assinou até à data 46 acordos de coopera??o com 39 países e regi?es para implementar as determina??es da iniciativa, de acordo com a Comiss?o.

Ou referiu que as discuss?es durante o Fórum estar?o focadas em 8 grandes áreas: constru??o de infraestruturas, investimento industrial, coopera??o econ?mica e comercial, recursos energéticos, coopera??o financeira, intercambio cultural, ecologia e coopera??o marítima.

Mais de 50 documentos cooperativos para apoiar a constru??o de infraestruturas dever?o resultar em um acordo durante o Fórum, de acordo com Fei Zhirong, diretor do Departamento de Indústria Básica da comiss?o.

O Fórum irá auxiliar na acelera??o dos projetos infraestruturais além-mar e providenciar às institui??es financeiras oportunidades de cofinanciamento, segundo afirma Jin Qi, presidente do Fundo da Rota da Seda, estabelecido em 2014 com foco no investimento a longo prazo em projetos relacionados com a iniciativa chinesa.