O presidente Michel Temer
Com a saída da Dilma, toma posse o ent?o vice-presidente Michel Temer, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). A entrada de Temer n?o significou apenas a substitui??o de uma presidente pelo seu vice, mas sobretudo o rompimento da alian?a entre o PMDB e o Partido dos Trabalhadores (PT), que tinha sido a chave para a funcionalidade do governo de Dilma Rousseff em seu primeiro mandato (2011-2014), assim como para a sua reelei??o. Curiosamente, Temer assume o mandato sustentado por uma base política que havia sido derrotada nas elei??es de 2014.
Porém, quando as turvas águas da política brasileira pareciam se acalmar e a nova oposi??o procurava acumular for?as para as disputas eleitorais de 2018, conformando-se com o seu novo papel, surge novamente o imponderável. Ou seja, a Justi?a deflagra novas investiga??es, tendo como alvo o próprio presidente Temer e o senador Aécio Neves, até ent?o presidente do PSDB. Aliais, Aécio perdeu n?o apenas o comando sobre o seu partido, mas foi afastado pela Justi?a das suas fun??es de senador.
Tanto Temer quanto Aécio est?o sendo acusados pela Justi?a de, no mínimo, terem sido coniventes com a corrup??o. Aécio, que n?o aceitou sua derrota política em 2014, agora está politicamente acabado e na iminência, inclusive, de ser preso. Já a situa??o de Temer abre o caminho para um novo imponderável.
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