Fragatas foram destacadas para emitir aviso a navio enviado por Washington, pedindo a sua retirada da regi?o do Mar do Sul da China.
Beijing condenou veementemente Washington na quinta-feira, após um navio norte-americano ter navegado nas proximidades das ilhas Nansha sem permiss?o, admoestando que tal a??o poderia resultar em danos à paz e estabilidade regionais.
Os especialistas referem que a a??o revela que o exército americano pretende manter a sua presen?a na regi?o, em prol de seus interesses domésticos e internacionais.
O USS Dewey, um contratorpedeiro, navegou a menos de 12 milhas náuticas do recife de Meiji, nas ilhas Nansha, na quinta-feira, sendo o primeiro caso da administra??o Trump, segundo os meios de comunica??o americanos anunciaram, citando fontes militares americanas.
A China destacou as fragatas Liuzhou e Luzhou para identificar e avisar a embarca??o americana para abandonar a zona, afirmou Ren Guoqiang, porta-voz do ministério da Defesa, durante uma conferência de imprensa regular. A China apresentou também o seu protesto, pela via diplomática, face aos EUA, acrescentou.
“Tal conduta do exército Americano apenas encorajará o exército chinês a continuar a refor?ar a capacidade de defesa da sua soberania nacional”, asseverou.
“Somos resolutamente contra tais práticas por parte do exército americano, que apenas visam, de modo jactanciosamente, demonstrar o seu poder militar, promover a militariza??o regional e aumentar a probabilidade de acidentes aéreos ou marítimos”, prosseguiu o porta-voz, que reiterou a soberania chinesa sobre as ilhas Nansha e suas águas circundantes.
Lu Kang, porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, disse na quinta-feira que a situa??o no Mar do Sul da China está arrefecendo e a demonstrar sinais positivos de desenvolvimento, devido aos esfor?os conjuntos da China e dos países da ASEAN.
Mas as a??es dos EUA arriscam severamente a disrup??o das negocia??es entre os intervenientes do Mar do Sul da China, “e n?o beneficiam ninguém”, referiu.
“A China é absolutamente contra a navega??o por parte de outros países no seu território nacional sob o pretexto da liberdade de navega??o”, disse Lu. “A determina??o de proteger a sua soberania territorial, seguran?a e interesses marítimos é inabalável”.
O general Zhang Junshe, investigador do Instituto de Investiga??o de Estudos Militares do Exército de Liberta??o do Povo, analisa que, “ao criar alvoro?o no Mar do Sul da China, o exército americano pode requisitar à administra??o Trump mais recursos para conter a China”.
“Internacionalmente, os EUA podem reassegurar os seus aliados globais que n?o descartaram a sua presen?a no Mar do Sul da China, passando uma imagem de determina??o no vindouro Diálogo Shangri-La, onde oficiais de defesa de todo o mundo se ir?o reunir, em Singapura”, concluiu.