Beijing, 31 mai (Xinhua) -- A visita do premiê chinês Li Keqiang à Alemanha e Bélgica promoverá as rela??es diplomáticas com os dois países e beneficiará mais a Europa e o mundo.
A visita de Li está entre os intercambios de alto nível que subiram de patamar entre a China e a Europa nos últimos anos na medida em que os dois lados est?o consolidando rela??es bilaterais cada vez mais estreitas.
A China estabeleceu rela??es diplomáticas com a Comunidade Econ?mica Europeia (CEE), precursora da Uni?o Europeia (UE) em 1975, e os dois lados desenvolveram rela??es fortes durante 42 anos, fomentando a amizade e a confian?a mútua.
A UE é o maior parceiro comercial da China, enquanto a China é o segundo maior da UE, depois de um aumento dramático do comércio nos últimos anos que vêm com riqueza, empregos, desenvolvimento e inova??o para ambos os lados.
Porém, as rela??es China-Europa, uma das rela??es bilaterais mais importantes no mundo, n?o s?o sempre de situa??o clara, mas experimentaram idas e voltas quando na medida em que os desafios apareciam.
Desde 2009, certos países na Europa têm sofrido os golpes da crise da dívida na zona de euro, fluxos de refugiados e ataques terroristas que fizeram aumentar o populismo e o conservantismo político.
Com o surgimento do protecionismo econ?mico apareceram as crescentes investiga??es antidumping e antissubsídio da UE contra os produtos chineses.
Estes dilemas complicam as rela??es China-Europa, especialmente num tempo de motim econ?mico mundial.
Mas os dois lados sabem que a parceria é essencial em um mundo instável: a confian?a e a coopera??o s?o os únicos modos.
O desenvolvimento da China fornece uma enorme oportunidade para a Europa. O comércio bilateral atingiu uma nova alta em 2016, superando a queda mundial. O valor do comércio chegou a 3,6 trilh?es de yuans (US$ 525 bilh?es) em 2016, um aumento de 3%.
Em um mundo cada dia mais interconectado e interdependente, os dois poderes atingiram um estado no qual independentemente do que aconte?a internamente, a política e a economia mundial também ser?o afetadas. Por isso a China continuará a apoiar a Integra??o europeia, e mais oportunidades de desenvolvimento surgir?o.
Eles ainda podem e far?o mais para a coopera??o China-UE, buscando os pontos comuns ao mesmo tempo em que respeitam as diferen?as.
As rela??es internacionais n?o s?o um jogo de soma zero, como a China tem repetidamente mostrado em suas parcerias com a Europa.
Com esfor?os conjuntos, a China e a Europa estimular?o ainda mais o seu próprio crescimento, e o mais importante, promover?o sua coordena??o nos assuntos mundiais incluindo melhor defesa do comércio livre e justo para estabelecer um exemplo de relacionamento bilateral saudável para o mundo.
Vale a pena notar que o protecionismo prejudica a todos. A China e a Europa devem trabalhar juntos para liberar seu potencial, desviar o protecionismo e reenergizar a economia mundial.