Li Daokui, professor na Universidade de Tsinghua, no Fórum Econ?mico Mundial, em junho de 2017.

A Reuni?o Anual dos Novos Campe?es 2017, comummente designado de Fórum Davos de Ver?o, foi inaugurado em Dalian, na província de Liaoning, na ter?a-feira, com cerca de 2.000 participantes de 90 países e regi?es, que discutir?o vários desafios globais interligados.

Li Daokui, reitor do Schwarzman College da Universidade Tsinghua, abordou várias quest?es-chave que a China enfrenta no contexto dos atuais problemas econ?micos mundiais.

Li disse, em um painel de debates, acreditar que a press?o da deprecia??o do yuan será moderada nos próximos anos, garantida a ausência de incidentes de maior causados pela administra??o de Donald Trump.

A China n?o deve atribuir grande importancia à desvaloriza??o da Moody's relativamente às classifica??es de crédito.

Li, também professor de Economia e Diretor do Centro para a China na Economia Mundial (CCWE), na Escola de Economia e Gest?o da Universidade de Tsinghua, refor?ou na ter?a-feira que uma grande economia, como é o caso da chinesa, n?o deve valorizar "comentários de uma pequena empresa", criticando aqueles que avaliaram a economia chinesa na Moody's como apenas "vários jovens adultos que obtiveram recentemente um MBA".

A Moody's Investor Service rebaixou as classifica??es de crédito da China em mar?o, afirmando antever o desgaste do vigor financeiro da sua economia.

Foi a primeira vez em quase 30 anos que a Moody's baixou as classifica??es de crédito da China.

Mercado financeiro chinês mais aberto ao capital estrangeiro

Li explicou que a abertura do mercado financeiro da China consistiu em duas partes - a abertura dos servi?os financeiros e a abertura do fluxo de capital.

"As empresas locais têm vantagens em servi?os, como consultoria, varejo e logística. é raro que as empresas estrangeiras tenham sucesso nesses campos".

"A próxima fase de abertura poderá vir a permitir que o capital estrangeiro as apoie [empresas que visam entrar na China]", disse Li, acrescentando que "sempre existiram participa??es chinesas que est?o por detrás de mais de 50% dos bancos de investimento. Penso que em breve, até mesmo 100% dos fundos de investimento estrangeiros apoiados ter?o entrada concedida em breve".

Li comentou também a recente tendência das moedas criptografadas. O professor acredita que as moedas digitais ser?o criadas apenas pelos governos no futuro.

"Se o governo dos EUA ainda cá estiver, e o governo chinês também, eles n?o permitir?o que ninguém crie moedas além deles mesmos", refor?ou, acrescentando que "o banco central poderá emitir moedas digitais no futuro, mas isso n?o será permitido a particulares".