Paris , 5 jul (Xinhua) -- Com "eficiência, representatividade e responsabilidade," o presidente francês, Emmanuel Macron, descreveu seu roteiro para a segunda maior economia da zona do euro nos próximos cinco anos, durante o qual ele diz que quer restaurar a confian?a dos eleitores e a soberania do país.
"As pessoas nos deram um mandato. Quero falar sobre as institui??es que quero mudar e os princípios das a??es que eu pretendo seguir," disse Macron, "Compromissos ser?o atendidos, as reformas ser?o feitas," acrescentou.
Macron prometeu cortar o número de legisladores em um ter?o, enquanto prometeu fortalecer os meios do parlamento para que "o trabalho se torne mais fluido".
Além disso, ele quer remover o Tribunal de Justi?a da República, que lida com as carreiras dos funcionários governamentais e refor?ando ainda mais a independência dos magistrados.
"As leis s?o feitas para enquadrar as tendências profundas do nosso país," afirmou, pedindo institui??es efetivas e menos legisla??o geral.
Em um discurso de 90 minutos, Macron disse que recorreria a referendos se o parlamento n?o votar rapidamente as reformas institucionais importantes.
"Espero que todas as transforma??es profundas, que acabei de descrever e das quais nossas institui??es necessitam desesperadamente, sejam adotadas dentro de um ano," disse ele ao parlamento.
Macron também disse que levaria o estado de emergência, imposto na sequência dos ataques de Paris em novembro de 2015, no outono, para "restabelecer a liberdade dos franceses."
"O código penal como ele é e os poderes dos magistrados como eles s?o -- se o sistema está bem ordenado - nos permitem aniquilar nossos inimigos," disse ele.
Nunca tendo ocupado cargos públicos antes, Macron ganhou a presidência francesa em 7 de maio.
Ele ficou sob fogo por convocar uma sess?o conjunta do parlamento, conhecido como congresso, e prometeu transformá-lo para uma reuni?o anual, desafiando as críticas de concentrar muito poder na presidência.
O legislador de direita, Nicolas Dupont-Aignan, disse estar desapontado com a declara??o de que faltava propostas "concretas."
O veterano de esquerda Jean-Luc Melenchon, que lidera o grupo de 17 soldados "France Unbowed" no parlamento, boicotou o congresso.
O primeiro-ministro, Edouard Philippe, dará detalhes sobre o projeto econ?mico e social do presidente na Assembleia Nacional na ter?a-feira.