
Um relatório publicado ontem (24) revelou que no segundo trimestre de 2017 os níveis de congestionamento das cidades registram uma aparente diminui??o, gra?as à popularidade das bicicletas compartilhadas.
O sistema de navega??o AutoNavi, em coopera??o com o Instituto de Pesquisa do Ministério dos Transportes e a Universidade Tshinghua, em parceria com o Centro de Pesquisa de Transportes Sustentáveis da Daimler, publicaram o “Relatório de Análise do Transito nas Principais áreas Urbanas da China no Segundo Trimestre de 2017”, que revela que os índices de congestionamento nas cidades diminuíram em 8%, em compara??o com o período homólogo de 2016. As cidades que registaram maior redu??o foram Tianjin, Qingdao e Wuhan.
Esta é a primeira vez que s?o registradas redu??es desde 2014, quando o sistema AutoNavi come?ou a monitorar os índices de congestionamento das cidades chinesas.
Neste período, as cidades com índices de congestionamento mais elevados foram Beijing, Jinan, Harbin, Chongqing, Guangzhou, Hohhot, Shanghai, Changchun, Xi'an and Shijiazhuang.
O relatório aponta que o uso de bicicletas compartilhadas, que mudou os hábitos de comuta??o das pessoas, o melhoramento das redes rodoviárias e o uso da internet como elemento de gerenciamento do transito, entre outros fatores, contribuíram para a redu??o dos índices.
De acordo com os dados revelados pela ofo, empresa de compartilhamento de bicicletas, 19 das 20 cidades com os índices de congestionamento mais elevados apresentaram uma redu??o do transito.
Os números do software AutoNavi apontam que, no segundo trimestre de 2017, nas proximidades do metr? de Beijing, durante os picos de transito, os índices registraram descidas óbvias em compara??o com o ano anterior. O congestionamento geral da cidade diminuiu em 4.1%.
O uso de bicicletas compartilhadas veio ditar a redu??o do número de utilizadores com viaturas próprias, o que se refletiu num igual decréscimo na compra de combustíveis.
Em 2017 é expetável que o uso de bicicletas compartilhadas venha a equivaler à poupan?a de 1.4 milh?es de toneladas de combustível, representando 1.1% do consumo do país.
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