Caracas, 28 jul (Xinhua) -- O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, disse nesta quarta-feira que seu governo n?o reconheceria novas san??es dos EUA contra 13 líderes do partido no poder.
"Nós n?o reconhecemos nenhuma san??o", disse Maduro, acrescentando que as pessoas que Washington destacou eram "valentes venezuelanos", que em vez disso seriam reconhecidos por seus servi?os para o país.
"Para nós (as san??es) s?o um reconhecimento da moral, a lealdade ao país e a honestidade cívica", disse Maduro, falando em um evento público.
A administra??o de Trump disse que colocou na lista negra 13 funcionários venezuelanos de alto escal?o, em retalia??o pela recusa de Maduro de cancelar as elei??es de domingo para eleger membros de uma Assembleia Nacional Constituinte para reescrever a constitui??o.
Entre os funcionários visados pelo Departamento do Tesouro dos EUA est?o o ministro da Educa??o, Elias Jaua, o presidente do Conselho Nacional Eleitoral Tibisay Lucena e o ombudsman nacional Tarek William Saab.
Os Estados Unidos "pretendem usar a amea?a de san??es, ou supostas san??es, como uma forma de press?o para ver se podem derrubar o governo venezuelano, para ver se podem acabar com a democracia venezuelana", disse Maduro.
Washington apoia a oposi??o da Venezuela, que quer que as elei??es sejam canceladas, temendo que o resultado possa fortalecer o governo.