Portugal voltou a ser fustigado pelos fogos florestais na quinta-feira, no seguimento do aumento das temperaturas e ventos fortes, pondo assim termo ao clima ameno que permitira o interregno no fluxo de incêndios, entre os quais a tragédia de Pedróg?o Grande, onde 64 pessoas foram vítimas das chamas.
A Prote??o Civil anunciou o combate a 17 fogos florestais, os quais estavam sendo combatidos por 1,500 bombeiros e 24 unidades aéreas.
O número de fogos disparou num espa?o de horas, sendo as áreas mais afetadas no centro e no norte do país.
A autoestrada A1 foi encerrada devido a um incêndio. A existência de nuvens espessas de fuma?a impediiram o uso de meios aéreos.
Até ao momento n?o foram registradas quaisquer vítimas.
As previs?es meteorológicas apontam para o aumento das temperaturas nos próximos dias, contribuindo para o agravamento da situa??o.
Portugal é frequentemente afetado por este flagelo durante o ver?o, sendo este ano particularmente agreste, devido a 80% do território continental enfrentar situa??es de seca.
Os fogos florestais em Portugal este ano perfazem mais de um ter?o do total da área ardida nos 28 países da Uni?o Europeia.
As autoridades europeias revelam que quase 140,000 hectares de área florestal haviam ardido até 5 de agosto, 5 vezes a média registrada no país entre 2008 e 2016.