A China demonstrou vários dos seus tanques de fabrico doméstico, juntamente com outros armamentos terrestres durante um evento expositivo, perante centenas de oficiais militares estrangeiros, na Regi?o Aut?noma da Mongólia Interior, na quarta-feira.

O evento foi organizado pela China North Industries Group Corp, conhecida também como Norinco, sendo o maior fabricante de armamentos terrestres do país. O propósito do evento é o de apresentar os mais recentes avan?os na indústria de armamento terrestre do país, segundo um comunicado divulgado pela Norinco.

Cerca de 230 oficiais de mais de 50 países estrangeiros, a maioria adidos militares em Beijing e procuradores, participaram na demonstra??o. Foram incluídas cinco atividades de fogo ao vivo por parte dos tanques de batalha e de mísseis antitanque, num complexo da Inner Mongolia First Machinery Co (uma subsidiária da Norinco), na cidade industrial de Baotou.

Dezenas de tanques, veículos de infantaria e blindados anti minas de assalto ressoaram no descampado em forma??o e levaram a cabo manobras táticas. Vários veículos anfíbios de assalto e todo-o-terreno atravessaram segmentos de água.

As armas apresentadas foram vers?es para exporta??o, e n?o as usadas pelo exército chinês.

Durante os exercícios, o tanque VT-4 e o veículo antitanque ST-1 dispararam muni??es com capacidade de perfura??o da blindagem. O tanque leve VT-5 disparou mísseis antitanque. O sistema de prote??o ativa GL-5 instalado num tanque intercetou um rocket antitanque.

Mais tarde, vários visitantes estrangeiros foram convidados a conduzir e operar vários tipos de veículos ali expostos.

O tanque VT-5, apresentando uma capacidade de opera??o versátil e características que tornam possível que fa?a frente à grande maioria dos tanques atuais fazem dele uma op??o a considerar pelos países em desenvolvimento.

Assim refere Xiao Ning, editor da revista de equipamentos militares “Weapon”: “O seu poder de fogo, armadura e mobilidade fazem deste tanque uma boa op??o para a maioria dos países em desenvolvimento, que n?o têm capacidade financeira, nem precisam necessariamente de tanques caros do ocidente, tais como o US M1A2 Abrams ou o Leopard 2 alem?o”.