BEIJING, 18 de ago (Diário do Povo Online) - As medidas tomadas pela China para expandir as op??es de investimento por parte de empresas estrangeiras ir?o acelerar a atualiza??o da estrutura econ?mica do país e encorajar os vários negócios domésticos a aprofundar as reformas, terminando com o seu monopólio, segundo disseram especialistas na quinta-feira.
Estas medidas incluem permitir a empresas globais estabelecerem novos negócios através de fus?es e aquisi??es de firmas domésticas e assegurarem que empresas estrangeiras podem enviar os seus lucros de volta, tanto para os seus países de origem como para outros mercados globais a qualquer altura. Estas empresas ser?o também encorajadas a participar na atual gest?o mista de empresas estatais, de acordo com um documento emitido pelo Conselho de Estado na quarta-feira.
Esperando restaurar a sua capacidade de conseguir investimento direto estrangeiro, a China irá também criar um plano para gradualmente permitir de investimento estrangeiro a negócios como: manufatura de veículos a novas energias, trens, manuten??o de aeronaves, gasolineiras, call centers, setor do entretenimento, setor bancário, seguradoras, entre outros.
O investimento estrangeiro na China até à data contabilizou 1,6 trilh?es de dólares, tendo sido permitido a cria??o de mais de 830,000 empresas na China desde 1983, segundo dados do Ministério do Comércio da China.
Zhang Yansheng, economista-chefe do Centro para o Intercambio Econ?mico Internacional da China, disse que o país asiático tem vindo a implementar políticas favoráveis e que tal irá servir para potenciar a sua atratividade entre investidores estrangeiros. Como tal, o declínio das vantagens oferecidas pela China no mercado competitivo do investimento estrangeiro será amenizado.
Huo Jianguo, vice-presidente do Instituto de Estudos da OMC da China, avisou que uma maior abertura implica uma maior exposi??o e mais desafios para a capacidade de gest?o de riscos do país. Tais medidas ir?o testar tanto a capacidade de elabora??o de políticas do país como a capacidade das empresas domésticas se adaptarem a uma nova realidade.