CIDADE DO MéXICO, 11 de set (Diário do Povo Online) – O número de vítimas mortais após um terremoto de 8.2 na escala de Richter, que atingiu o México na quinta-feira, subiu para 90, segundo confirmaram as autoridades ontem.

Durante uma reuni?o de avalia??o, o governador do estado de Oaxaca, Alejandro Murat, confirmou que 71 pessoas tinham falecido no sul do estado, local onde o impacto foi sentido com maior intensidade.

Na tarde de ontem, Murat viajou na regi?o de Istmo de Tehuantepec, que liga o México à América Central, onde foram registrados os maiores estragos.

Murat disse aos jornalistas que as buscas e salvamento ir?o prosseguir até n?o existirem relatos de pessoas desaparecidas.

Mais 15 pessoas morreram no estado vizinho de Chiapas e outras 4 em Tabasco, revelou o chefe da defesa civil, Luís Felipe, no sábado.

Mais de 800 mil pessoas foram deslocadas após as suas casas serem parcial ou totalmente danificadas.

Cerca de 324 escolas públicas sofreram danos estruturais, incluindo 42 que foram totalmente destruídas.

O chefe da prote??o civil de Oaxaca, Armando Bohorquez, disse que 6 pessoas continuam desaparecidas, incluindo 4 que estavam no hotel que colapsou na cidade Matias Romero.

Bohorquez solicitou ao governo federal que declarasse 282 locais como zonas de desastres naturais, de modo a facilitar as opera??es de socorro.

O terremoto atingiu a costa sul do México no final da noite de quinta-feira, com epicentro a 96 km a sudoeste da cidade de Pijijiapan, no estado de Chiapas, a uma profundidade de 33 km.

As ondas sísmicas abalaram edifícios até à Cidade do México, onde resoou um alarme de terremoto, que despertou os moradores e os obrigou a sair à rua minutos antes da meia-noite.

O terremoto afetou pelo menos 50 milh?es de pessoas em 12 estados. A cidade mais atingida é Juchitan, em Oaxaca, onde pelo menos 36 corpos foram retirados das ruínas. Oaxaca é um dos três estados perto do epicentro do terremoto ao largo da costa.

De acordo com as autoridades mexicanas, este foi o terremoto mais intenso que o país sofreu nos últimos 100 anos.