BEIJING, 13 de set (Diário do Povo Online) – O premiê chinês Li Keqiang realizou ontem (12) em Beijing o diálogo de mesa redonda "1+6" com líderes das principais institui??es econ?micas internacionais.

O premiê Li, referindo-se à economia chinesa, frisou que o valor agregado do setor de servi?os representou 54,1% do crescimento do PIB no primeiro semestre de 2017, criando 1,5 vezes mais empregos que o setor industrial.

O consumo tornou-se a maior for?a motriz de crescimento, contribuindo em63,4% para o crescimento econ?mico nos primeiros seis meses deste ano. Os valores apurados em 2013 foram de 47%. Nos últimos dois anos, o crescimento do investimento em ativos fixos reduziu para menos de 10% e o crescimento das exporta??es foi consistentemente negativo. Contudo, devido à robustez do crescimento do consumo, a economia manteve um desempenho estável.

De 2013 a 2016, o consumo de energia e a emiss?o de CO? por unidade do PIB diminuiu 17,9% e 22,5% respetivamente, enquanto a produtividade de trabalho per capita cresceu 30,2%. Todos estes indicadores s?o sinais de que a economia chinesa se encontra realizando uma invers?o econ?mica do crescimento impulsionado pelo investimento e exporta??es, para uma economia impulsionada por uma combina??o de consumo, investimentos e exporta??es, com forte dependência da indústria secundária. Tal cenário permite um melhor equilíbrio entre as indústrias primária, secundária e terciária, e a expans?o quantitativa para o crescimento qualitativo.