Seul, 19 set (Xinhua) -- Um porta-avi?es dos EUA e os navios de guerra que o acompanham ir?o realizar um exercício militar conjunto com as for?as sul-coreanas no mês que vem em meio a crescentes riscos geopolíticos na Península Coreana.
Segundo o relatório do Ministério da Defesa de Seul apresentado segunda-feira ao comitê parlamentar de defesa, os militares sul-coreanos tomar?o medidas eficazes para combater as amea?as nucleares e de mísseis da República Popular Democrática da Coreia (RPDC).
Como parte dos esfor?os, o bombardeiro estratégico norte-americano B-1B será enviado para a península coreana no final deste mês, e os exercícios de alerta de mísseis conjuntos da Coreia do Sul-EUA-Jap?o ser?o realizados deste mês até o início de outubro.
Em outubro, o grupo de ataque do porta-avi?es norte-americano, liderado pelo porta-avi?es de propuls?o nuclear, USS Ronald Reagan, será enviado para a península para encenar um exercício naval conjunto com as for?as sul-coreanas, de acordo com o relatório do Ministério da Defesa.
O ministério disse que vai fortalecer a mobiliza??o estratégica regular dos ativos militares americanos e rapidamente encerrar a consulta com os EUA sobre o parametro bilateral de mísseis para aumentar a carga de mísseis balísticos caseiros da Coreia do Sul.
Seul também continuará com os esfor?os para proteger o chamado sistema de três pilares, incluindo o seu sistema nativo de defesa antimísseis e a capacidade de ataque preventivo contra instala??es nucleares e de mísseis da RPDC, enquanto aumenta a coopera??o com a comunidade internacional para impor san??es e aumentar a press?o sobre Pyongyang, disse o ministério.
O relatório foi emitido em meio a crescentes riscos geopolíticos na península, causados pelo lan?amento de um míssil balístico de alcance intermediário (IRBM) da RPDC, chamado Hwasong-12, na última sexta-feira.
O relatório foi feito após outro teste de Pyongyang em 3 de setembro, do que foi dito ser uma bomba de hidrogênio que pode ser instalada em um míssil balístico com capacidade intercontinental.
O Conselho de Seguran?a da ONU aprovou por unanimidade novas san??es e resolu??es mais duras sobre a RPDC, que restringe as importa??es de petróleo do país, proíbe todas as suas exporta??es de têxteis e proíbe novas autoriza??es de trabalho no exterior para os trabalhadores da RPDC.