Lu Kang, porta-voz da chancelaria chinesa, voltou a deixar o apelo para a aplica??o integral das resolu??es do Conselho de Seguran?a a Pyongyang, tendo urgido às partes envolvidas para aliviar as tens?es na Península Coreana.
Ao demonstrarem a resolu??o firme da comunidade internacional de levar a cabo a desnucleariza??o da península, as resolu??es requerem que todas as partes se comprometam a encarar a quest?o de forma pacífica, disse Lu durante uma coletiva de imprensa de rotina em Beijing na quarta-feira.
“Esperamos que estas resolu??es venham a ser implementadas de forma abrangente, precisa e equilibrada”, disse Lu, comentando a alocu??o de Donald Trump na Assembleia Geral na ONU.
Durante o seu discurso na ter?a-feira, Trump amea?ou destruir totalmente a República Popular Democrática da Coreia se os EUA forem for?ados a defender o seu território ou dos seus aliados.
Lu afirmou que a situa??o na península permanece “complicada e sensível”, tendo urgido todas as partes relevantes a “implementar as resolu??es do Conselho de Seguran?a de forma abrangente e integral, e, simultaneamente, assegurar o comedimento”.
Lu apelou a todos os envolvidos para acrescentar esfor?os para reduzir as tens?es e tomar medidas para apoiar a retomada de conversa??es na quest?o nuclear da Península Coreana.
O porta-voz comentou também os comentários de Trump sobre as reformas da ONU.
Lu afirmou que a China tem vindo a apoiar os esfor?os reformistas da ONU para o melhoramento da sua capacidade de coordena??o entre países face aos desafios globais, e que a China “tem mantido uma boa comunica??o e coordena??o com as partes, incluindo os EUA”, para o efeito.
A comunidade internacional tem expectativas elevadas para “a mais representativa e autoritária organiza??o intergovernamental”, que realizou contributos importantes para a paz e para o desenvolvimento mundiais, disse Lu, frisando que a organiza??o deve continuar a mover esfor?os para garantir um aprimoramento constante.
Trump citou também o Mar do Sul da China entre as “amea?as à soberania” no seu discurso.
Relativamente a este tema, Lu destacou que o fato de “alguns países” enviarem frequentemente unidades militares, marítimas ou aéreas, para as imedia??es de países que circundam o Mar do Sul da China, sob o lema da suposta “l(fā)iberdade de navega??o” constitui uma amea?a à soberania dos países regionais.
“Esperamos que n?o existam amea?as desta índole no futuro”, disse o porta-voz, instando a que os países exógenos ao Mar do Sul da China respeitem a situa??o local, que tem vindo a se tornar estável, gra?as aos esfor?os combinados acordados entre os países da regi?o.