Rio de Janeiro, 25 set (Xinhua) -- O exército brasileiro continua com a opera??o pelo terceiro dia consecutivo na favela da Rocinha, neste domingo. Desde a semana passada, as unidades militares têm reprimido o tráfico de drogas em todo o Rio de Janeiro.
Fontes oficiais disseram que a opera??o deste domingo ocorreu após intensas trocas de tiro no sábado, levando a nove pris?es, apreens?o de 18 armas e uma grande quantidade de drogas.
Cerca de 1.000 soldados e 10 veículos blindados est?o na Rocinha desde sexta-feira para tentar conter o derramamento de sangue entre duas gangues rivais que lutam pelo controle da favela.
De acordo com o secretário de Seguran?a do Rio, Roberto Sá, a presen?a do exército já impediu que cerca de 1 milh?o de reais (cerca de 300.000 dólares americanos) chegasse às quadrilhas da Rocinha.
Esta favela simbólica no sul da cidade está situada ao lado dos bairros ricos de S?o Conrado e Gávea. Segundo dados oficiais, há cerca de 70.000 pessoas morando dentro da Rocinha, mas estimativas n?o oficiais apontam que o número pode ser maior.
Segundo a imprensa, esta guerra contra as drogas foi iniciada por um grupo controlado pelo líder do tráfico, Rogério Avelino, conhecido como "Rogério 157." Ele estava aparentemente tentando expulsar da Rocinha uma gangue liderada por Ant?nio Bonfim Lopez, que está tentando manter o controle mesmo preso no estado de Rond?nia, norte do país.
Confrontos na Rocinha durante a última semana deixaram pelo menos quatro mortos e causaram a paralisa??o de todas as escolas na regi?o.
![]() | ![]() |