Produzido pelo canal norte-americano Discovery e pela empresa britanica Meridian, o documentário intitulado “China: A Era de Xi” estreou mundialmente no dia 14 de outubro.

Trata-se da primeira vez que meios de comunica??o internacionais significativos transmitem um programa que aborda e explica o conceito de governan?a do presidente chinês Xi Jinping.

O documentário foi transmitido através do canal Discovery, entre os dias 14 e 16 de outubro, em 37 países e regi?es, incluindo Jap?o, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelandia, índia, Tailandia, Malásia, entre outros, tendo sido assistido por mais de 200 milh?es de telespectadores.

O vice-presidente da rede de televis?o da ásia-Pacífico do canal Discovery, Vikram Channa, e a produtora sênior britanica, Liz Mcleod, foram os produtores deste documentário, que contou com uma equipe de produ??o proveniente de vários países.

Por forma a explicar mais aprofundadamente o conceito de desenvolvimento da China e as suas inspira??es para o mundo, a equipe realizou entrevistas com vários especialistas e acadêmicos de renome mundial, tais como o ex-primeiro-ministro australiano Kevin Rudd, o especialista norte-americano Robert Lawrence Kuhn, o acadêmico britanico Martin Jacques, o diretor do Instituto da ásia Oriental da Universidade Nacional de Singapura Zheng Yongnian, e a economista zambiana Dambisa Moyo.

“Tenho a certeza que n?o gostaria acordar pela manh? sendo o presidente chinês Xi Jinping, porque uma popula??o de 1,4 bilh?es está à espera de uma vida melhor, o que é um trabalho bem desafiante”, disse no documentário a economista zambiana Dambisa Moyo.

Martin Jacques, especialista britanico, apontou que a era de Xi foi estabelecida na base de inova??o, atualiza??o industrial e transforma??o estrutural econ?mica.

O ex-primeiro-ministro australiano Kevin Rudd, por sua vez, elogiou os esfor?os do governo chinês para retirar 600 milh?es de pessoas da pobreza desde a reforma e abertura do país.

O documentário de três episódios atraiu espectadores por incluir vários temas, tais como a precis?o no alívio e erradica??o da pobreza, reforma médica, educa??o, constru??o de ferrovias de alta velocidade, reforma do lado da oferta, inova??o tecnológica, prote??o ambiental, constru??o de projetos da iniciativa “Um Cintur?o e Uma Rota”, entre outros.

A vice-presidente da Sociedade de Amizade Austrália-China (ACFS, na sigla inglesa), Jan Everett, lembrou ainda a visita do presidente Xi à Austrália em 2014.

“Eu estava na multid?o de boas-vindas, mas estava longe do presidente Xi e n?o tive oportunidade de conhecê-lo pessoalmente”, disse.

Segundo Jan, a visita do presidente chinês foi muito significativa para a Austrália e para o estado da Tasmania, pois todo o mundo prestou aten??o à ilha remota.

O pesquisador sênior da Escola de Estudos Internacionais de S. Rajaratnam da Universidade Tecnológica Nanyang de Singapura, Oh Ei Sun, afirmou ter ficado impressionado com os êxitos obtidos pela China na constru??o de ferrovias de alta velocidade mostrados no documentário.

“O trem de alta velocidade é a minha primeira escolha para viajar entre diferentes cidades chinesas. O desenvolvimento das ferrovias de alta velocidade facilitou o transporte entre cidades e formou vários ‘círculos de uma hora’, promovendo o desenvolvimento econ?mico e elevando a qualidade de vida”, afirmou.

O diretor de assuntos chineses da agência de notícia paquistanesa, Independent News Pakistan, Javed Akhtar, disse que a realiza??o de várias políticas específicas, incluindo a precis?o do alívio e erradica??o de pobreza, ajudaram um grande número de pessoas a sair da pobreza. “é um milagre por si mesmo, permitir que os êxitos do desenvolvimento beneficiem mais pessoas”, refor?ou o diretor.

(Fonte: Diário do Povo)