A capital do Zimbabué acordou com vários blindados do exército a cercar o parlamento, juntamente com helicópteros a pairar sobre a cidade. Com efeito, o exército anunciou que havia tomado controlo de todas as institui??es governamentais.

A Polícia da República do Zimbabué n?o era vista nas ruas, sendo que os soldados controlaram o tráfego urbano, emitindo relatos de que vários ministros e oficiais do país haviam sido detidos.

O curso de vida na cidade, apesar de tudo, permaneceu pacífico, com a popula??o a sair para o trabalho, com apenas algumas exce??es.

A ONU emitiu um aviso de seguran?a, instruindo os seus quadros a trabalharem de casa.

Algumas escolas do país foram encerradas, cancelando efetivamente alguns exames finais, incluindo na Universidade do Zimbabué.

Funcionários próximos de Robert Mugabe que trabalhavam no aeroporto foram também substituídos por soldados.

Sibusiso Moyo, general major do Exército Nacional do Zimbabué, apareceu na televis?o estatal na manh? de quarta-feira, afirmando que a posi??o levada a cabo pelo exército desde o comunicado do comandante das For?as de Defesa do Zimbabué, Constantitno Chiwenga, na segunda-feira, haviam atingido “um novo nível”.

“Em primeiro lugar, queremos assegurar à na??o que Sua Excelência o Presidente da Républica do Zimbabué e Comandante Supremo das For?as de Defesa do Zimbabué e sua família est?o bem, estando a sua seguran?a garantida”.

 “Temos apenas como alvo os criminosos próximos dele, cujos crimes est?o causando sofrimento social e econ?mico ao país, de modo a levá-los à justi?a”, disse.

A localiza??o do Presidente Mugabe n?o fora revelada.

Mugabe despediu na semana passada Emmerson Mnangagwa, ex-vice-presidente, sob alega??es de tentativa de usurpa??o de poder. Este episódio criara tens?o no país.

Moyo assegurou aos zimbabueanos e à comunidade internacional que n?o se tratava de um golpe militar e que a situa??o voltaria “à normalidade brevemente”.

A chancelaria chinesa, por intermédio de Geng Shuang, seu porta-voz, anunciou que a “China e o Zimbabué têm uma rela??o de amizade e a manuten??o da paz no Zimbabué é parte dos interesses fundamentais do país e da comunidade internacional”.

Geng acrescentou que o ex-vice-presidente n?o se encontra na China.