Santiago, 20 nov (Xinhua) -- Os chilenos est?o votando domingo para presidente entre oito candidatos, além de eleger a Camara dos Deputados e parte do Senado.

Essas elei??es no Chile, no entanto, n?o est?o sendo dominadas pelos dois principais partidos, do centro-esquerda e da direita. A elei??o de 2017 se destaca devido à grande diversidade de candidatos presidenciais.

No entanto, dos oito, o favorito é o ex-presidente Sebastian Pinera, do partido de direita Vamos Chile. Espera-se que ele vá para um segundo turno contra Alejandro Guillier, da alian?a de esquerda Nova Maioria.

Ao votar em Santiago, a presidente Michelle Bachelet, que n?o se candidata à reelei??o, disse que "hoje é um dia muito especial, um dia cívico, onde todos os nossos compatriotas podem garantir que a sua voz fa?a sentido. Eles têm o direito de eleger quem eles querem que os representar?o a partir de mar?o de 2018."

As elei??es de domingo também s?o únicas, devido às novas regras eleitorais, o que levará a uma nova paisagem política no país latino-americano.

Em um país com taxas de absten??o muito altas (participa??o de 65% nas elei??es locais de 2013), temia-se que esta elei??o veria um evento similar. No entanto, na manh? de domingo, milhares estavam comparecendo às urnas.

Novas regras políticas também s?o esperadas para quebrar o domínio dos partidos tradicionais. Uma grande mudan?a pode vir com o surgimento do Frente Amplio (Frente Amplo), formado por partidos de esquerda que querem ampliar a paisagem política e come?ar um novo modelo de desenvolvimento.

Esta elei??o vê o início de um novo voto proporcional, que é suscetível de favorecer uma maior diversidade de partidos no parlamento, o que provavelmente significa que mais negocia??es acontecer?o no governo.

Ambas as camaras do Congresso também est?o agora sob uma nova lei, afirmando que nem homens nem mulheres podem representar mais de 60% dos candidatos. Isto levou a um grande número de candidatas, representando quase 33% nesta elei??o.

A presidente Bachelet, do Partido Socialista do Chile (PS), sofreu nas pesquisas após suas reformas tributárias, trabalhistas e educacionais, bem como a descriminaliza??o do aborto, que provaram ser divisórias.

Guillier representa o PS, bem como outros três grupos de esquerda. Com a esperan?a de superar a lideran?a de Pinera nas pesquisas, ele disse no domingo que "o país está dando sua opini?o e o voto é a chave para toda a democracia em todos os países do mundo. Espero que seja um dia limpo, transparente e muito participativo e que o que está em jogo é o bem do país ".

Por sua parte, Pinera, ao votar em Santiago, disse que "na democracia, todos devem ter a oportunidade de expressar livremente a sua opini?o, sem recorrer à violência."