O presidente norte-americano Donald Trump anunciou na quarta-feira (6) que os EUA passaram a reconhecer Jerusalém como capital de Israel, determinando o início dos preparativos para a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém.
Em um discurso televisivo, Trump disse que a decis?o “n?o é nada mais nada menos do que o reconhecimento da realidade” e corresponde aos interesses americanos.
Desde a independência de Israel em 1948, nenhum presidente americano reconheceu Jerusalém como a capital de Israel.
No pronunciamento acima referido, Trump prometeu que os EUA continuariam a promover o processo da paz entre a Palestina e Israel, reiterando o apoio à solu??o de dois Estados, reconhecida tanto por Israel como pela Palestina.
Ele falou ainda que o vice-presidente Mike Pence irá visitar o Oriente Médio nos próximos dias para reafirmarem a decis?o americana de combater os extremistas na regi?o.
A Casa Branca revelou que a constru??o e a transferência da nova embaixada demorará vários anos devido à quest?o do pessoal e seguran?a.
Na ter?a-feira, Trump telefonou aos líderes da Palestina, Jordania, Arábia Saudita e Egito para informar a determina??o americana de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, recebendo alertas de diversos países, que consideram que a a??o possa causar “resultados perigosos” e sabotar o processo da paz entre a Palestina e Israel.
O pronunciamento de Trump na quarta-feira provocou a preocupa??o e as críticas na comunidade internacional.
A China disse ontem que o status quo de Jerusalém é sensível e complicado, urgindo que todas as partes envolvidas sejam cautelosas e n?o interferirem com a paz e tranquilidade no Oriente Médio.
“Prestamos grande aten??o ao desenvolvimento da situa??o e preocupamo-nos com a possível intensifica??o dos conflitos regionais”, disse o porta-voz da chancelaria chinesa, Geng Shuang.
A China apoia firmemente o processo de paz no Oriente Médio e a causa justa do povo palestino para recuperar os seus direitos e interesses legítimos, frisou.