BEIJING, 21 de dez (Diário do Povo Online) – A busca por uma melhor qualidade do crescimento e a preven??o de riscos será o tema principal das políticas econ?micas da China no próximo ano, de acordo com as decis?es tomadas na Conferência Central de Trabalho Econ?mico, concluída na quarta-feira (20).
O presidente Xi Jinping, juntamente com todos os líderes principais do Partido, departamentos dos governos central, locais e do exército participaram na reuni?o anual que estabelece o tom das políticas econ?micas chinesas. A reuni?o deste ano teve início na segunda-feira.
A conferência promoveu pela primeira vez a ideia do Pensamento de Xi Jinping sobre a Economia Socialista com Características Chinesas para a Nova Era. Este princípio introduz um novo conceito de desenvolvimento e enfatiza a lideran?a do Partido na gest?o econ?mica; desenvolvimento orientado pelo povo; nova normalidade econ?mica; papel do mercado na distribui??o de recursos e na reforma estrutural do lado da oferta.
Os participantes da conferência decidiram que o desenvolvimento de alta qualidade é um "fundamento indispensável para um desenvolvimento econ?mico sustentável e saudável". Além do crescimento econ?mico eficaz, os analistas afirmaram que o desenvolvimento de alta qualidade se reflete também em um desenvolvimento social e ecológico equilibrado.
Os participantes decidiram que a China irá mover esfor?os para obter avan?os na “preven??o de riscos principais, redu??o da pobreza e controle de polui??o”, persistindo na reforma estrutural do lado da oferta.
A reuni?o decretou também a continuidade da ado??o de uma política monetária prudente e neutra, bem como uma política fiscal proativa, mantendo o “crescimento razoável do crédito e da escala de financiamento social” e a estabilidade da taxa de cambio do Renminbi.
Os participantes abordaram também a estabilidade e salubridade do mercado imobiliário. O país, referem, deverá “manter a continuidade e estabilidade das políticas regulatórias do mercado imobiliário e esclarecer a distribui??o de poderes entre os governos central e locais".