Beijing, 27 dez (Xinhua) -- O mais alto planejador econ?mico da China emitiu na ter?a-feira novas normas para regulamentar os procedimentos administrativos e fortalecer o regulamento de investimento de empresas chinesas no exterior.

As novas regras, que entrar?o em vigor em mar?o de 2018, anularam uma provis?o de uma norma de 2014 que pede que empresas submitam informa??es sobre projetos no exterior com valor de mais de US$ 300 milh?es antes de licita??o ou aquisi??o, segundo a Comiss?o Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR).

Para a maioria das indústrias, empresas que procurem fazer investimento no exterior só necessitar?o completar registros com planejadores econ?micos central ou locais em rela??o aos projetos, de acordo com as novas regras.

Também simplificar?o os procedimentos de aprova??o e baixar?o requisitos sobre o prazo final para empresas obterem aprova??es ou fazerem registros.

Entretanto, atividades de investimento das empresas criadas por chinesas no exterior ser?o colocadas sob o quadro de gest?o do governo, disse a CNDR.

O governo também manterá registros de crédito sobre irregularidades em rela??o a investimento no exterior e punirá condutas impróprias como concorrência desleal e atividades de financiamento irregular.

As atividades de investimento no exterior das empresas nacionais n?o devem amea?ar os interesses nacionais e a seguran?a da China, nem violar as políticas macroecon?micas e industriais do país, segundo as normas.

A CNDR criará uma plataforma online nacional para tornar a gest?o e os servi?os mais fáceis e transparentes para investimento fora da China.

O investimento direto no exterior do país registrou um rápido crescimento nos últimos anos. No entanto, notando uma "tendência irracional", as autoridades chinesas criaram normas mais rigorosas e sugeriram que as empresas tomem decis?es de investimento de forma mais prudente desde o ano passado.

Em agosto, o Conselho de Estado disse que o investimento no exterior em áreas como imóveis, hotéis, cinemas e entretenimento seria limitado, enquanto o em setores como jogos de azar seria proibido.

Os investidores chineses destinaram US$ 107,55 bilh?es a 5.796 empresas de 174 países e regi?es de janeiro a novembro. Os recursos foram canalizados principalmente a setores de servi?os comerciais e leasing, manufatura, atacado e varejo e tecnologia da informa??o.