Luanda, 27 dez (Lusa) - O primeiro satélite angolano, o Angosat, um investimento do Estado angolano de 320 milh?es de dólares (269,6 milh?es de euros), foi ontem lan?ado no Cazaquist?o, e comemorado em Luanda com fogos de artifícios.

Angola torna-se assim no sétimo país africano, ao lado da Argélia, áfrica do Sul, Egito, Marrocos, Nigéria e Tunísia, com um satélite de comunica??es em órbita, que a partir de hoje entra em período de teste até mar?o, aproximadamente.

Na semana passada, o ministro das Telecomunica??es e Tecnologias de informa??o, Carvalho da rocha, informou que comercialmente 40 por cento da capacidade do satélite já está reservada.

O Angosat foi construído por um consórcio estatal russo e foi lan?ado, às 20:00 de Angola, com recurso ao foguete ucraniano Zenit-3SLB, envolvendo ainda a Roscosmo, empresa espacial estatal da Rússia.

Segundo o ministro angolano, o Estado angolano estima a recupera??o do investimento em pelo menos dois anos, olhando a valores mínimos de 15 milh?es de dólares.

"As nossas operadoras, todas elas juntas, para poderem prestar o servi?o de telefonia móvel e outros alugam espa?o em outros satélites, que dominam essa nossa regi?o. E todas elas juntas gastam em média por mês entre 15 a 20 milh?es de dólares", referiu o governante angolano.

A constru??o do satélite, que teve sucessivamente adiado o seu lan?amento, teve início em 2013, com o objetivo de disponibilizar servi?os de telecomunica??es, televis?o, internet e governo eletrónico, devendo permanecer em órbita "na melhor das hipóteses" durante 18 anos.

Em Luanda, capital angolana, o lan?amento do Angosat foi testemunhado por várias pessoas, entre elas governantes angolanos, na marginal de Luanda, através de uma tela gigante, que terminou com uma sess?o de lan?amento de fogo de artifício.

(Fonte: Lusa)