Os analistas referem que Liu irá fazer uso dos seus conhecimentos em economia e comércio para conter a instabilidade e garantir o retorno da solidez aos la?os bilaterais.
A visita de Liu He, membro do Bureau Político do Comité Central do PCCh e diretor do Gabinete Geral do Grupo de Lideran?a Central para os Assuntos Financeiros e Econ?micos da China, irá visitar os EUA no sábado, segundo informa??es avan?adas pela chancelaria chinesa.
A visita deverá consistir no intercambio de perspetivas sobre os la?os sino-americanos e sobre a coopera??o econ?mica e comercial entre os dois países, segundo declara??es de Lu Kang, porta-voz da chancelaria chinesa, na segunda-feira.
As antevis?es apontam para que Liu, que anteriormente fez uso da sua autoridade no ambito da investiga??o de políticas econ?micas, no Fórum Econ?mico Mundial de Davos, na Suí?a, se concentre neste domínio durante a visita aos EUA.
A desloca??o de Liu surge duas semanas após Yang Jiechi, conselheiro de Estado, ter visitado Washington, numa visita que se revelou bem-sucedida ao nível do intercambio de alto nível entre as duas na??es, segundo os especialistas.
As medidas tomadas pelos EUA contra várias commodities chinesas dever?o ser um dos assuntos de maior relevo na agenda de Liu.
Jin Canrong, professor de rela??es internacionais na Universidade Renmin da China, advertiu que as elei??es legislativas de novembro nos EUA poder?o estar na origem de mais incidentes nocivos para as rela??es comerciais China-EUA.
Wu Xinbo, diretor do Centro de Estudos Americanos na Universidade Fudan, em Shanghai, disse que a visita de Liu revela o plano de Beijing para incrementar os contactos com Washington, num esfor?o para reduzir as tens?es.
“As conversa??es entre Liu, intervenientes e conselheiros econ?micos focar-se-?o em desencorajar a administra??o de Trump de criar desaven?as comerciais. Beijing e Washington encontraram uma forma de aumentar a confian?a mútua, nomeadamente ao permitirem que oficiais governamentais se encontrem mais frequentemente”, disse Wu.
As trocas comerciais entre as duas maiores economias do mundo excederam os 580 bilh?es de dólares no ano passado.