A posse de títulos do tesouro dos EUA por parte da China atingiu um mínimo de 6 meses em janeiro, de acordo com dados divulgados pelo Departamento do Tesouro dos EUA na quinta-feira.
Os valores em janeiro eram de 1,1682 trilh?o de dólares, uma queda face a 1,1849 trilh?o de dólares em dezembro, sendo este o valor mais baixo registrado desde julho, de acordo com os dados.
No entanto, a China continua sendo o maior detentor de títulos do tesouro dos EUA, seguida pelo Jap?o, que passou a deter 4,3 bilh?es adicionais de dólares, totalizando 1,0658 trilh?o de dólares em janeiro.
No final de janeiro, a maioria dos títulos do tesouro norte-americano haviam caído ligeiramente para os 6,2604 trilh?es de dólares, face aos 6,2849 trilh?es do mês anterior.
Os analistas dizem que a elevada infla??o e taxas de juro tornaram os títulos mais caros, reduzindo a procura vinda do exterior nos últimos meses.
Os títulos do tesouro a 10 anos haviam aumentado para 2,83% na quinta-feira, face aos 2,4% registrados no final do ano passado, de acordo com dados da Bloomberg.
No seguimento da postura tomada pelo Presidente Donald Trump contra a China no comércio, os investidores têm estado apreensivos em rela??o aos títulos do tesouro americano na posse da China. Contudo, os analistas de mercado dizem que a China n?o deverá usar técnicas de dumping aos títulos do tesouro como forma de retalia??o, pois tal acarretaria perdas consideráveis para ambos países.
Semelhante a outros comportamentos de investimento, a compra de títulos do tesouro americano por parte da China é uma decis?o mercantil, estando sujeita a uma gest?o profissional, baseada nas condi??es de mercado e em alvos de investimento, segundo um dos principais reguladores chineses.