A recente manobra militar realizada pela marinha chinesa no Mar do Sul da China irá ajudar o país a formar mais grupos de combate de porta-avi?es no futuro, afirmou um especialista, que acrescentou que o exercício naval de grande escala é um caso raro, mesmo comparado com o padr?o internacional.
De acordo com as imagens fornecidas pela companhia de mapeamento da Terra Planet Labs Inc, pelo menos 40 navios e submarinos se juntaram ao único porta-avi?es do país, o Liaoning, no dia 26 de mar?o, no Mar do Sul da China.
“Se as imagens forem verdadeiras, o exercício da marinha chinesa realizado é muito raro, mesmo comparado com o padr?o internacional, tendo em conta que a marinha britanica, por exemplo, enviou apenas 40 embarca??es para participar da Guerra das Malvinas em 1982”, afirmou um especialista anónimo ao Global Times, na quarta-feira.
Collin Kol, especialista em seguran?a da Universidade Tecnológica Nanyang, em Singapura, afirmou à Reuters que o exercício se trata de uma demonstra??o do poder e crescimento da for?a marítima chinesa.
O porta-voz do ministério de Defesa Nacional da China, Ren Guoqiang, afirmou na quinta-feira (30) que a manobra realizada faz parte do plano anual, visando testar o nível do treinamento e melhorar a capacidade de combate, n?o tendo qualquer alvo ou objetivo concreto.
Ren acrescentou que a marinha vai revelar as informa??es sobre o porta-avi?es Liaoning atempadamente.
“A participa??o do Liaoning significa que o porta-avi?es é parcialmente capaz de combater”, refor?ou Li Jie, um especialista militar, em entrevista ao website The paper.cn. Li frisou que este éum grande avan?o para um país que n?o tem experiência na constru??o e uso de porta-avi?es.
No dia 23 de mar?o, o contratorpedeiro guiado americano, USS Mustin, entrou arbitrariamente nas águas das ilhas e recifes no Mar do Sul da China, antes de dois navios chineses o identificarem e intercetarem.