“A Dell, cuja entrada no mercado chinês data de há 20 anos atrás, testemunhou a reforma e abertura da China enquanto beneficente direto”, afirmou Zhou Bing, vice-presidente do Dell para os assuntos governamentais da China.
Cada vez mais empresas estrangeiras veem com bons olhos o mercado chinês. “Os produtos fabricados e desenvolvidos pela China s?o vendidos em todo o mundo, mas as oportunidades no país s?o ainda maiores”, disse CEO do Apple.Inc, Tim Cook, acrescentando que a iniciativa “fabricado na China 2025” n?o só coloca a China no processo de fabrico de produtos, mas também concretiza as suas ambi??es.
Um relatório publicado pelo Banco Mundial demonstrou que a liberaliza??o comercial do país asiático subiu 18 posi??es nos últimos 5 anos. No ano passado, a China absorveu um total de investimento estrangeiro de 136,3 bilh?es de dólares, ocupando o segundo lugar a nível mundial.
“O contributo da China para o desenvolvimento mundial consiste ainda no investimento no exterior”, disse Li Guanghui, um pesquisador do Ministério do Comércio. O investimento chinês impulsiona a industrializa??o do país receptor, aumenta suas receitas fiscais e melhora o bem-estar da sua popula??o.
Em 2017, as empresas chinesas pagaram mais de 30 bilh?es de dólares em impostos nos países nos quais investiu, tendo criado mais de 1,35 milh?o de empregos.
No próximo mês de novembro, a China irá sediar a primeira Feira Internacional de Importa??o, sendo considerado um esfor?o prático do país para abrir o seu mercado e implementar uma plataforma pública de comércio global.
“Estou satisfeito de saber que a China vai realizar a feira de importa??o, o que reflete a aten??o atribuída pelo país às importa??es. é um sinal importante e positivo para o mundo, ” disse Henry Paulson, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos.
O ministro do Comércio da China, Zhong Shan, afirmou que a China defenderá de modo inabalável a reforma e abertura. “A entrada na nova era da reforma e abertura deverá acarretar mais oportunidades para o mundo”, afirmou Zhong, acrescentando que a abertura da China é aut?noma, n?o estando submetida à “press?o” de qualquer país.
Para Yang Fengming, pesquisador do Instituto Chinês da OMC, junto do ministério do Comércio, uma China cada dia mais aberta dará um maior ímpeto à economia mundial.
No contexto da globaliza??o, o compartilhamento de oportunidades é fundamental para a China. “As a??es unilaterais dos EUA n?o s?o somente inversas ao panorama atual, como s?o também autoprejudiciais”, concluiu.