Beijing, 9 abr (Xinhua) -- Duas universidades chinesas romperam la?os com Shen Yang, um professor de chinês acusado de agress?o sexual contra uma aluna na Universidade de Pequim. A universitária cometeu suicídio em 1998.

O escandalo foi revelado esta semana depois que uma pessoa, que se identificou como ex-colega da vítima, publicou as acusa??es online exigindo desculpa e investiga??o completa.

Shen deixou a Universidade de Pequim em 2011 e vem trabalhando desde ent?o na Escola de Artes Literárias da Universidade de Nanjing.

A escola anunciou no sábado que tinha aconselhado Shen a se demitir e admitiu que n?o tinha feito um exame sobre o histórico de Shen.

"A puni??o dada há 20 anos pela Universidade de Pequim mostrou que Shen teve deméritos em ética de ensino. Qualquer forma de puni??o n?o pode apagar o que aconteceu", disse a escola em uma declara??o.

"O escandalo causou uma perturba??o na escola e afetou seu prestígio acadêmico. N?o é mais apropriado Shen trabalhar aqui", disse.

Na sexta-feira, a Universidade de Pequim disse que a polícia investigou o caso em 1998 e a escola, com base no relatório da polícia, deu a Shen uma advertência como puni??o administrativa.

A Universidade de Pequim disse que já pediu que o comitê de ética e disciplina de professores voltasse a examinar o caso.

"A étnica dos professores é fundamental para uma escola. Os professores devem ser exemplares em seu comportamento e a universidade deve proteger os direitos dos alunos", disse a Universidade de Pequim em uma declara??o.

A Universidade Pedagógica de Shanghai, onde Shen trabalhou n?o integralmente como um professor, também terminou o contrato com ele no sábado, insistindo em zero tolerancia para aqueles que violam a ética de ensino.