Beijing, 16 abr (Xinhua) -- As fus?es e aquisi??es da China nos países da Associa??o das Na??es do Sudeste Asiático (ASEAN) dispararam em 2017, apesar de uma queda geral no investimento no exterior, gra?as principalmente à Iniciativa do Cintur?o e Rota.
Segundo um relatório da empresa de contabilidade Ernst & Young (EY), em 2017, o valor das fus?es e aquisi??es chinesas na ASEAN saltou para US$ 34,1 bilh?es, aumento de 268%, representando um quarto do valor total das fus?es e aquisi??es chinesas.
"Aproveitando-se de sua posi??o geográfica como um centro de comércio sob a Iniciativa do Cintur?o e Rota, a ASEAN alcan?ou crescimento firme nos últimos anos", disse Andrew Choy, Líder de Servi?os Fiscais Internacionais da EY para a Grande China.
Olhando adiante, a China e a ASEAN devem promover ainda mais sua rela??o e expandir a coopera??o mais ampla sob a Iniciativa, disse Choy.
Proposta pela China em 2013, a Iniciativa pretende construir redes de comércio e infraestrutura conectando a ásia com a Europa e a áfrica ao longo das rotas comerciais antigas da Rota da Seda.
Cingapura se tornou o maior destino das fus?es e aquisi??es da China em 2017 à medida que essas atividades por empresas chinesas saltaram, principalmente em setores de transporte, tecnologia, telecomunica??es e ciências de vida, segundo o relatório.
Situadas no Cintur?o e Rota, a Malásia e a Indonésia oferecem muitas oportunidades e ambos os países propuseram incentivos para atrair investimento estrangeiro, disse o relatório.
O investimento direto no exterior (IDE) feito pela China teve um declínio drástico em 2017 em meio a esfor?os do governo para controlar o investimento irracional fora do país.
Os dados do Ministério do Comércio mostraram que o IDE n?o financeiro caiu 29,4% em termos anuais para US$ 120 bilh?es no ano passado.
O IDE n?o financeiro nos países envolvidos na Iniciativa totalizou US$ 14,36 bilh?es, respondendo por 12% do total, ante os 8,5% em 2016.