O sistema de alvejamento depende de uma rede de satélites, segundo os especialistas.
A China e a Rússia est?o desenvolvendo a sua capacidade de ataques aéreos precisos, após o ataque combinado entre EUA, Reino Unido e Fran?a durante o último fim-de-semana, segundo especialistas militares na segunda-feira.
“A capacidade de levar a cabo ataques precisos é fulcral para a guerra moderna”, disse Song Zhongping, um especialista militar e comentarista televisivo, ao jornal Global Times na segunda-feira. “Ela controla a escala das batalhas e evita vitimiza??es secundárias”.
Os EUA lideram o mundo em ataques de precis?o, com anos de testes em cenários de guerra reais e com um vasto leque de armamentos, constatou Song.
“No entanto, o verdadeiro efeito dos 105 mísseis n?o foi provado, apesar do relatório dos EUA”, disse Song.
“Embora os três países representem a tendência global dos ataques com precis?o, as suas capacidades precisam de ser melhor observadas”.
Um especialista militar residente em Beijing, que pediu anonimato, refere que tais tecnologias melhoram a eficiência do ataque, dado que os cenários de guerra se tornam mais transparentes e interligados através de tecnologias de tempo real.
“Os EUA têm as melhores tecnologias de ataques com precis?o, e o Reino Unido e Fran?a, enquanto aliados dos EUA, podem aceder aos recursos estadunidenses”, disse.
Os três aliados atacaram alvos militares em resposta ao alegado uso de armamentos químicos em Douma, por parte do governo de Bashar al-Assad, no último reduto controlado pelos rebeldes, em Ghouta Oriental, próximo da capital síria.
O diretor-geral do Estado Maior das For?as Armadas dos EUA, disse que os as três na??es usaram 105 armamentos em alvos sírios, sendo que todas as aeronaves regressaram em seguran?a às suas bases.
“Com ataques de precis?o, a Rússia tem vantagem face à China. A Uni?o Soviética, tendo experienciado a Guerra Fria, tem uma heran?a militar de armamentos de precis?o com tecnologias avan?adas”, disse Song. “A Rússia pode melhorar as suas armas partindo desta base”.
“A capacidade de ataques precisos dos EUA é também possuída pela China”, afirmou Song. “Alguns armamentos chineses poder?o até igualar os norte-americanos”.
Mas a capacidade chinesa nesta área carece de testes em cenários de batalha. Assim que a China tenha um “exame” num cenário de batalha real, ent?o a sua capacidade poderá testemunhar uma mudan?a contundente, disse Song.