Beijing, 25 abr (Xinhua) -- As opera??es militares lideradas pelos EUA em outros países causaram pesadas perdas de vidas civis, de acordo com o "Histórico de Direitos Humanos dos Estados Unidos em 2017" divulgado pela China nesta ter?a-feira.
As opera??es militares na Síria causaram um grande número de vítimas civis, segundo o relatório, citando reportagens da mídia.
A coaliz?o liderada pelos EUA e sua Marinha teriam bombardeado ou atirado em pelo menos 12 escolas, 15 mesquitas, 15 pontes, bem como bairros residenciais, hospitais, patrim?nios culturais e campos de refugiados, de acordo com o www.motherjones.com.
O site Muslim Times informou em 24 de junho de 2017 que os militares norte-americanos atacaram as for?as do governo sírio "pelo menos quatro vezes nos últimos meses", incluindo um ataque com mísseis em abril contra um campo de avia??o sírio. Myles Hoenig, um analista político americano, disse que os Estados Unidos estavam violando a Carta da ONU ao conduzir uma guerra de agress?o contra a Síria.
Em uma audiência da Comiss?o Interamericana de Direitos Humanos, o ex-detento de Guantánamo, Djamel Ameziane, preparou uma declara??o escrita dizendo que ficou detido por 11 anos, enfrentou uma prolongada deten??o incomunicável, múltiplas formas de tortura e nunca recebeu uma determina??o judicial em rela??o à legalidade de sua deten??o, segundo o relatório, citando o site Al Jazeera.
Além disso, de acordo com um relatório do site USA Today, a ONU e organiza??es de direitos humanos criticaram as autoridades americanas por criarem um "buraco negro legal" em Guantánamo, permitindo a deten??o infinita de suspeitos sem acusa??o, e por deter muitos deles por mais de uma década.
O relatório divulgado pela China também diz que os Estados Unidos criaram ferramentas de guerra cibernética, citando informa??es do WikiLeaks de que os operadores da Agência Nacional de Seguran?a dos EUA hackearam redes móveis paquistanesas e estavam espionando centenas de endere?os IP no país.
O relatório foi divulgado pelo Departamento de Comunica??o do Conselho de Estado chinês, em resposta aos "Relatórios sobre Práticas de Direitos Humanos dos Países 2017", emitidos pelo Departamento de Estado norte-americano.