Nas suas sess?es de jogging matinal, depara-se com um cenário invulgar nas ruas da cidade. Vários habitantes seniores acorrem também aos espa?os públicos para exercitar. “Penso nisso quase todos os dias. Uma das coisas que n?o estava à espera quando fa?o o meu exercício matinal era de ver a quantidade de pessoas mais velhas que fazem exercício nas ruas diariamente”.
As várias inova??es que a China tem vindo a implementar massivamente com sucesso na sociedade, s?o outra das fontes de orgulho nacional. Os pagamentos móveis e o comércio eletrónico s?o dois exemplos que n?o passaram despercebidos ao estudante. Questionado se já aderiu a esta realidade, Diogo foi taxativo: “Claro! Desde o primeiro dia (…) Uma coisa que também me impressionou foi a quantidade de pessoas na China que têm smartphones. Todas as pessoas usam o WeChat Pay, até as pessoas mais idosas”.
“Comecei logo a usar o WeChat pay, o Taobao, o Alipay... S?o tecnologias muito convenientes para o nosso dia-a-dia. Embora na Europa tenhamos o Android Pay e o Apple Pay, ambos n?o s?o t?o usados como o WeChat ou o Alipay aqui na China”.
Inquirido relativamente às compras que costuma realizar no Taobao, Diogo revelou preferência por “produtos eletrónicos, acessórios para o telemóvel, computador, etc”.
Passados 40 anos da implementa??o da política de reforma e abertura, a realidade da China contemporanea é hoje bem diferente do ano de 1978. Com um crescente número de programas de intercambio escolar, abertura de Institutos Confúcio em inúmeros países e atividades de cariz sociocultural abertas à juventude de todo o mundo, a China refor?a hoje a sua defesa pelos valores associados à globaliza??o.
A presen?a do entrevistado na China constitui um testemunho dessa evolu??o e das possibilidades que daí advêm.
“Acho muito gratificante falar chinês e conseguir falar com mais de 1000 milh?es de pessoas. No mundo globalizado em que vivemos acho muito importante comunicar com pessoas de outras línguas e culturas.”
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