GENEBRA, 5 de jul (Diário do Povo Online) – As autoridades chinesas e africanas discutiram o desenvolvimento e a promo??o dos direitos humanos como parte de um seminário em Genebra.

Cerca de 100 pessoas, incluindo diplomatas de 50 países, bem como especialistas de direitos humanos e representantes de organiza??es internacionais, participaram no evento.

O seminário deste ano foi realizado durante a 38a reuni?o do Conselho de Direitos Humanos das Na??es Unidas.

Yu Jianhua, representante permanente da China no Escritório das Na??es Unidas em Genebra, disse que, além de realizar o seu próprio desenvolvimento, a China pretende também promover a reforma da governan?a global e estabelecer um novo tipo de rela??es internacionais em prol do desenvolvimento comunitário.

“A China e áfrica pertencem à mesma comunidade de destino compartilhado. A China está disposta a trabalhar com a áfrica para inaugurar uma nova era de desenvolvimento comum baseado na sinceridade e na coopera??o de benefícios mútuos”, acrescentou.

“A Cúpula de Beijing do Fórum sobre Coopera??o China-áfrica será realizada em setembro em Beijing. Durante o evento, os líderes chineses e africanos ir?o planejar o futuro da nossa parceria. O fórum ajudará a áfrica no seu desenvolvimento, incluindo o avan?o dos direitos humanos”, disse Xu Jinghu, representante especial do governo chinês para os assuntos africanos.

O fórum em Genebra mencionou ainda que as empresas chinesas est?o criando um grande número de empregos na áfrica.

Um exemplo s?o os 46 mil empregos criados pela ferrovia Mombasa-Nairóbi recém-inaugurada, construída por empresas chinesas.

Até o final do ano passado, a China construiu mais de 200 escolas na áfrica e providenciou forma??o a mais de 120 mil africanos na China.

Ajay Kumar Bramdeo, representante da Uni?o Africana no Escritório das Na??es Unidas em Genebra, disse que a China está assumindo um papel significativo na promo??o de melhores direitos humanos na áfrica.

“A nossa coopera??o com a China e com o Conselho de Direitos Humanos destaca a interdependência do desenvolvimento econ?mico e a promo??o dos direitos humanos, incluindo os direitos econ?micos, sociais e culturais. Acreditamos que essa entreajuda é a melhor maneira para promover as nossas agendas comuns de desenvolvimento”, acrescentou.