[Foto: China Daily]
MOSCOU, 14 de set (Diário do Povo Online) – A China e Rússia prometeram aprofundar os la?os militares e melhorar a capacidade de combate dos seus exércitos, visando responder a possíveis amea?as à seguran?a, após ambos terem concluído formalmente a manobra estratégica "Vostok-2018", com uma parada militar nesta última quinta-feira (13).
O presidente russo, Vladimir Putin, e o conselheiro de Estado chinês e ministro da Defesa Nacional, Wei Fenghe, inspecionaram as tropas no campo de treinamento de Tsugol, na regi?o Trans-Baikal, na Rússia, onde o exercício militar teve lugar.
Wei referiu que o exercício reflete a confian?a e determina??o da China e da Rússia em defender conjuntamente a paz e a seguran?a regional, e que refor?a a capacidade das duas for?as militares em responder a amea?as múltiplas à seguran?a.
As duas partes têm que continuar a aprofundar a sua coopera??o estratégica e promover o desenvolvimento dos seus la?os militares, acrescentou Wei.
Putin, durante o seu discurso realizado antes da parada, afirmou que a Rússia continuará a refor?ar a coopera??o militar internacional com outros países e a fortalecer as suas for?as armadas.
O presidente elogiou as tropas russas e chinesas que participaram no exercício de alto nível, durante o qual foi demonstrada a capacidade de lidar com potenciais amea?as militares.
Durante a parada, o exército russo demonstrou vários dos seus equipamentos militares mais recentes e poderosos, incluindo os mísseis Iskander, tanques T-80 e T-90, e os ca?as Su-34 e Su-35.
O Exército de Liberta??o Popular (ELP) da China apresentou o seu principal tanque de batalha Tipo-99, o veículo de combate de infantaria ZBD-08, os helicópteros de ataque WZ-9, WZ-19 e Mi-171 e o bombardeiro JH-7A.
A manobra militar iniciada na quinta-feira foi a maior do seu tipo na história moderna da Rússia, envolvendo cerca de 300 mil soldados russos.
A China enviou 3.200 soldados para participar, além de mais de 1.000 pe?as de armamento, 30 aeronaves de asa fixa e helicópteros.
Shao Yuanming, vice-chefe do Departamento do Estado-Maior Conjunto da Comiss?o Militar Central e comandante chefe chinês em exercício, disse que a China e a Rússia continuariam a sua coopera??o militar e que explorariam novas formas possíveis de melhorar a capacidade de combate dos dois países.
A participa??o das tropas chinesas foi relatada como a primeira atividade militar em grande escala no exterior desde o início das reformas militares do ELP, em 2016. Trata-se também do maior evento militar desde a reforma do exército russo "New Look" iniciada em 2008.
Li Weiya, comandante da sede chinesa de comando operacional, disse que o evento tem um significado histórico, pois demonstrou a forma e o grau de coopera??o dos dois exércitos.