Beijing, 8 out (Xinhua) -- O ministro das Finan?as chinês informou que o país adotará uma política fiscal mais proativa, mas n?o recorrerá a um dilúvio de políticas de forte estímulo.
O ministro das Finan?as, Liu Kun, apontou que a política fiscal deve ser mais prospectiva, flexível e eficaz para desempenhar um maior papel no aumento da procura, na reestrutura??o da economia e na promo??o de um desenvolvimento de alta qualidade.
Em entrevista à Xinhua, Liu assinalou que a política fiscal proativa dará prioridade a quatro metas de gest?o, que s?o redu??o de impostos e taxas, melhoria dos pontos fracos, impulso do consumo e aprimoramento da qualidade de vida da popula??o.
Além do corte de impostos e taxas revelados no início do ano, a China anunciou mais políticas para apoiar a economia real e a inova??o tecnológica, o que ajudará a reduzir o encargo das empresas em mais de 1,3 trilh?o de yuans (US$ 188,4 bilh?es) ainda este ano, segundo o ministro.
Liu afirmou que o ministério está trabalhando em mais medidas para cortar os impostos e taxas, que, se implementadas, far?o com que o crescimento da receita fiscal permane?a em um nível baixo nos próximos meses.
A receita fiscal do país subiu 4% anualmente para 1,11 trilh?o de yuans em agosto, desacelerando em rela??o ao ganho de 6,1% em julho.
Com uma economia firme e uma crescente receita fiscal, a China reduziu sua meta de déficit fiscal para 2018 para 2,6% do PIB, uma queda de 0,4 ponto percentual em compara??o com 2017.