
Voluntários chineses e crian?as sírias posam para uma foto. (Foto: Diário do Povo)
BEIJING, 12 de out Diário do Povo Online) - Wang Ziming, recém-formado, juntamente com outros três voluntários chineses, viajou até a uma escola primária em Kfifan, uma pequena vila no norte do Líbano em julho, para ensinar música, pintura e caligrafia chinesa a crian?as refugiadas sírias, numa tentativa de gerir os traumas causados pela guerra.
“A guerra tirou recursos educacionais à maioria das crian?as”, disse Wang ao Diário do Povo, informando que, apesar disso, as histórias contadas pelas crian?as sobre a vida e morte, nostalgia, família e sonhos o impressionaram muito.
Nas aulas de pintura, quase todas as obras concluídas pelas crian?as tinham temas semelhantes - casas coloridas ou bandeiras nacionais da Síria, acrescentou.
Wang e seus colegas trabalharam como voluntários no projeto organizado pelo Fundo Comum para o Futuro, uma organiza??o n?o-governamental comprometida com servi?os internacionais de voluntariado, sob a orienta??o da funda??o nacional de cria??o pública da China, o Fundo Chinês para Crian?as e Jovens.
Ao organizar atividades de voluntariado, incluindo ensino e intercambios culturais, o Fundo Comum para o Futuro pretende ajudar a promover o bem-estar das famílias de refugiados sírios e das famílias carentes nos países anfitri?es.
“Apesar de inúmeras histórias tristes terem acontecido em cada centímetro da terra do país, essas crian?as merecem a felicidade. Onde há sorrisos, há esperan?a ”, disse Wang.
"O que nos reúne aqui é a esperan?a de que podemos ajudar a aliviar os danos das guerras para as pessoas, especialmente crian?as", disse Liu Yiqiang, o iniciador do projeto de voluntariado.
Os voluntários chineses s?o calorosamente recebidos por chefes de escolas locais e orfanatos na Turquia, no Líbano e na Jordania.
Guo Jiayun, voluntário na Jordania, compartilhou uma história em seu diário. Depois de uma aula de pintura, um rapaz pediu-lhe que escrevesse dois caracteres chineses em sua pintura, e a palavra que ele escolheu foi “China”.
“A cada passo que damos a esta terra, sentimos grandes responsabilidades e sabemos que ainda temos um longo caminho a percorrer. Nos olhos de todas as crian?as que encontramos aqui, vemos a ansia pela paz, pelo conhecimento e pelo desconhecido. O sorriso é mais poderoso que as lágrimas”, escreveu Guo.
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