Rio de Janeiro, 24 out (Xinhua) -- Uma delega??o empresarial de 120 membros do estado de S?o Paulo participará da primeira feira de importa??o da China em Shanghai, no início do próximo mês.
A delega??o, liderada pela Federa??o das Indústrias do Estado de S?o Paulo (FIESP), é formada por representantes de empresas de setores que v?o do processamento de alimentos à tecnologia aeronáutica.
Na Exposi??o Internacional de Importa??o da China (CIIE, na sigla em inglês), 70 membros da delega??o de S?o Paulo apresentar?o produtos em quatro das cinco categorias - pavilh?o institucional do Brasil, alimentos e bebidas, servi?os, bens de consumo e produtos de saúde.
A delega??o chegou em Shanghai em 2 de outubro. Em sua agenda, antes de participar da CIIE, de 5 a 10 de novembro, participa de um seminário sobre cultura empresarial e assuntos relacionados à cultura chinesa.
"Queremos objetividade nas reuni?es; estamos focados na realiza??o de negócios, tanto em vendas diretas quanto no estabelecimento de canais e redes de abastecimento. Algumas empresas também est?o buscando acordos tecnológicos e construindo joint ventures", disse José Ricardo Roriz Coelho, 2o vice-presidente da FIESP e líder da delega??o.
"A coisa mais impressionante sobre a China é a velocidade de moderniza??o e profissionaliza??o de negócios e produtos nas últimas três décadas. N?o só houve valor agregado aos produtos, mas os chineses também aumentaram suas qualifica??es no comércio exterior", disse Roriz, negociante de plásticos e petroquímicos, que visita a China regularmente desde 1987.
Segundo ele, a FIESP ajudou seus membros a se prepararem para a CIIE no último ano e vai trabalhar na feira em coopera??o com a Agência Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos (Apex-Brasil), ligada ao Ministério das Rela??es Exteriores.
A Apex-Brasil convidou um total de 87 empresas brasileiras para participar da CIIE, das quais 60 atuam no setor de alimentos e bebidas. Ser?o representados produtos brasileiros, incluindo cacha?a, café, p?o de queijo, castanhas, itens de moda e produtos odontológicos. A economia criativa é outro elemento a ser destacado.
Roriz acredita que é importante para os empresários brasileiros conhecerem mais sobre a China para que os negócios possam ser simplificados.
"O Brasil já exporta produtos com maior valor agregado para países como os Estados Unidos, os empresários já est?o familiarizados com o país. Também precisamos conhecer melhor a China para expandir as exporta??es", afirmou.