
BEIJING, 14 de nov (Diário do Povo Online) - A ascens?o dos e-sports continua inexoravelmente, com a China posicionada na vanguarda da revolu??o global dos games.
Com efeito, o setor está atraindo tal quantidade de f?s que os organizadores de eventos esportivos tradicionais têm agora este fen?meno em aten??o para n?o fazer coincidir os seus eventos com as datas das principais competi??es de e-sports.
A final de League of Legends, no passado dia 3 de novembro, em Incheon, na Coreia do Sul, onde a equipe chinesa Invictus Gaming venceu a adversária europeia Fnatic por 3-0, virou o tópico mais debatido nas redes sociais chinesas.
Notícias e discuss?es em torno da vitória chinesa acumularam 10 bilh?es de visualiza??es no Weibo naquela noite. Doze dos posts do top 50 de posts mais lidos na plataforma eram sobre a final de League of Legends.
Foi a primeira vez que uma equipe profissional de League of Legends chinesa conseguiu o título no evento de 8 anos, despoletando celebra??es emotivas no palco.
As implica??es financeiras da explos?o de e-sports s?o gigantescas.
O valor de mercado do setor na China atingiu os 5 bilh?es de yuans (750$ milh?es) em 2017, de acordo com o Relatório de Desenvolvimento de E-sports da China, publicado pela tecnológica Tencent. Espera-se que atinja os 8.48 bilh?es de yuans este ano e 20 bilh?es de yuans (3$ bilh?es) em 2020.
No ano passado, as estimativas apontam para 250 milh?es de jogadores e f?s chineses – uma cifra cujo crescimento deverá atingir os 300 milh?es em 2020.
Em 2016, as receitas do setor de e-sports atingiram os 56%, 4% acima da média global.
Concomitantemente, os e-sports s?o cada vez mais uma escolha atrativa de carreira. Existem cerca de 260,000 vagas na indústria na China, de acordo com um relatório publicado pela Liga da Juventude Comunista da China em maio.
A demanda, todavia, n?o é de jogadores, mas principalmente de designers, treinadores, gestores de torneios e de emissoras.
A possibilidade de incluir a modalidade nos Jogos Olímpicos é também verossímil. O Comitê Olímpico Internacional continua a dar pistas de que é possível que tal aconte?a.
“Os E-sports n?o s?o mais uma subcultura de crian?as a jogar games nos seus sót?os”, afirma Kenneth Fok, presidente da Federa??o Asiática de Esportes Eletr?nicos.
“Trata-se de um esporte verdadeiro, praticado de forma profissional e sistemática. Os nossos atletas necessitam da mesma capacidade física e mental do que os homólogos dos esportes mais tradicionais”, conlcui Fok.
Conta oficial de Wechat da vers?o em português do Diário do Povo Online