
BEIJING, 20 de nov (Diário do Povo Online) – A saída planejada da China Southern Airlines Co, a maior companhia aérea em termos de frota da ásia, da SkyTeam, apresenta uma nova tendência no relacionamento entre os intervenientes do setor, segundo os analistas.
A China Southern anunciou na quinta-feira que n?o iria renovar a sua participa??o na SkyTeam após esta expirar a 1 de janeiro do próximo ano, “com base nas necessidades da estratégia de desenvolvimento da empresa e para melhor alinhar com a nova tendência de coopera??o na indústria de avia??o global”.
A empresa chinesa tenciona explorar “as possibilidades de estabelecer novas parcerias com companhias aéreas de renome, promover a coopera??o bilateral e multilateral e providenciar servi?os de qualidade a passageiros em todo o mundo”.
A empresa garantiu na segunda-feira que iria trabalhar próximo da SkyTeam em um processo cooperativo durante o período de transi??o com término a 31 de dezembro de 2019, durante o qual os passageiros ter?o direito a todos os servi?os da SkyTeam, mas n?o irá vender produtos relacionados com aquela alian?a.
A Star Alliance, SkyTeam e Oneworld s?o as três maiores alian?as globais entre companhias aéreas. No entanto, o investimento inter-alian?a e a coopera??o têm estado em ascens?o nos últimos anos.
A China Southern assinou um acordo no ano passado para vender uma participa??o minoritária à American Airlines Group Inc, a qual pertence à Oneworld.
A China Eastern Airlines Corp, membro da SkyTeam, anunciou em agosto que iria operar mais voos em conjunto com a Japan Airlines Co, a qual é membro da Oneworld.
“A opera??o independente das companhias aéreas está se tornando uma nova tendência. A China Southern tem um grande mercado na China, e consegue facilmente encontrar parceiros de coopera??o. é mais flexível para a empresa cooperar com congêneres diferentes e alcan?ar acordos de coopera??o inter-alian?a, sem que esteja sujeita a restri??es”, disse Zou Jianjun, professor do Instituto de Gest?o de Avia??o Civil da China.
A migra??o para a Oneworld é, segundo Zou, muito improvável para a China Southern, dado que n?o é um pré-requisito para a empresa firmar acordos de coopera??o.
“Na SkyTeam, a China Southern contribuiu mais do que recebeu. Com a sua vasta rede de voos domésticos, várias companhias aéreas estrangeiras têm vindo a tentar alcan?ar o apoio da China Southern. No entanto, o crescimento internacional da companhia chinesa n?o é satisfatório, e esta pouco recorre à assistência de empresas estrangeiras”, disse.
A saída da China Southern da SkyTeam procura aumentar as opera??es internacionais, evitando a competi??o com a China Eastern em voos internacionais dentro da alian?a, disse Xu Shuo, um investigador do Qianzhan Industry Research Institute.
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