BEIJING, 15 de jan (Diário do Povo Online) - Os esfor?os de globaliza??o est?o em alta velocidade para as universidades chinesas. A Southwest Jiaotong University da China lan?ou recentemente seu sexto ranking anual de universidades em termos de internacionaliza??o - com base em suas faculdades, estudantes, cursos, pesquisas acadêmicas, intercambios culturais e exposi??o na comunidade internacional.
A Universidade Tsinghua ficou em primeiro lugar na lista deste ano, seguida pela Universidade de Pequim, Universidade de Xangai Jiaotong e Universidade de Zhejiang.
"A China alcan?ou muitos progressos na globaliza??o do ensino superior. De 2005 a 2015, o número de estudantes internacionais africanos na China aumentou em 25 vezes", disse Gu Jiaqi, fundador da “Strive for China”, uma organiza??o sem fins lucrativos.
"Durante o mesmo período, o número de estudantes de países desenvolvidos também aumentou muito. Os estudantes dos EUA quase duplicaram. Parte do motivo é o aumento dos programas em inglês na China."
A organiza??o supramencionada, apologista da revitaliza??o de aldeias suburbanas chinesas, foi fundada por graduados da Universidade de Yale, Universidade Tsinghua e Universidade de Pequim.
O governo chinês presta muita aten??o a essa área há anos. Em 2014, o Ministério da Educa??o divulgou políticas visando o avan?o do nível de internacionaliza??o das universidades. Para isso, foi deixado o apelo à participa??o dos estudantes em matéria de coopera??o e intercambio com o exterior para estudos, estágios e apoio a jovens professores.
O ministério engendrou ainda o Programa Conjunto de Laboratório de Coopera??o Internacional no mesmo ano como centro acadêmico de coopera??o científica e tecnológica internacional.
Em 2017, o número de estudantes chineses que estudavam no exterior superou os 600.000 pela primeira vez, saltando 11,74% no ano para 608.400 - solidificando a posi??o da China como maior fonte mundial de estudantes internacionais. Por seu turno, o número de estudantes que retornaram à China após completarem o curso no estrangeiro saltou em 11,19 por cento, para os 480,9 mil.
A China é o destino mais popular na ásia para estudantes internacionais. Alunos de 204 países e territórios estudaram na China em 2017, elevando o número total de estudantes internacionais para 489.200, o que representou um aumento de mais de 10% pelo segundo ano consecutivo. Os alunos dos países da Iniciativa do Cintur?o e Rota responderam por 64,85% da popula??o total.
"As universidades chinesas est?o se tornando cada vez melhores, o investimento está aumentando, as faculdades est?o fazendo cada vez mais pesquisas de ponta, os programas também est?o melhorando, ent?o estudantes de países estrangeiros querem passar algum tempo aqui", disse David Bach, vice-reitor e professor da Escola de Administra??o de Yale.