Bruxelas, 15 fev (Xinhua) -- A companhia tecnológica chinesa Huawei recebeu na quinta-feira uma resposta da Agência Nacional de Seguran?a Cibernética e Informa??o (Nukib), da República Tcheca.
"Recebemos a resposta da Nukib. Nós a estamos analisando cuidadosamente e tomando os preparativos para os próximos passos", disse à Xinhua no mesmo dia Magda Teresa Partyka, gerente de rela??es públicas da Huawei, sem detalhar o conteúdo.
A Huawei é uma empresa privada, que se evoluiu em uma importante vendedora de equipamento de telecomunica?es no mundo e em líder de mercado na Europa, ajudando as operadoras de celular a construir infraestrutura de informa??o e comunica??o.
Em dezembro de 2018, a Nukib emitiu uma advertência sobre os produtos da Huawei e disse que a empresa representava uma potencial amea?a de seguran?a nacional para a infraestrutura essencial do país. A Huawei recha?ou categoricamente as acusa??es.
Em 8 de fevereiro, meios de comunica??o, incluindo o New York Times, informaram que a Huawei enviou uma carta à dire??o da Nukib em que pediu retirar a advertência.
A matéria do New York Times, que n?o incluiu nenhum comentário da Huawei, descreveu a carta como uma "amea?a" mas Partyka a descreveu como uma forma de comunica??o.
"A Huawei enviou uma carta à Nukib, pois estávamos tentando contatá-los para marcar uma reuni?o para discutir o assunto da advertência. Em vez de reuni?es, eles preferem comunicar-se por escrito, e por isso estamos nos comunicando por carta", disse Partyka em um email na quinta-feira sem detalhar o conteúdo da carta da Huawei à Nukib.
"Como já assinalamos, nosso objetivo é ter condi??es justas para fazer negócios na República Tcheca. N?o queremos que se discrimine a nossa companhia sem evidências. Somos um parceiro confiável e n?o queremos que a situa??o se agrave mais. Queremos fazer negócios aqui e oferecer nossos produtos e servi?os a nossos clientes", disse Partyka antes de receber a resposta da Nukib.
A Huawei, que também tem negócios de consumo, produ??o de celulares inteligentes e tablets, insiste que n?o constitui nenhuma amea?a para a seguran?a, apesar das acusa??es infundadas por certos países e políticos ocidentais.